domingo, 30 de agosto de 2015

PRIMAVERA TEMPORONA



O inverno voltou, a meia boca, mas refrescou o leste da Argentina, todo Uruguai e sul do Brasil. Isso mostra que o ar do polo sul, varou as Cordilheiras dos Andes, conseguiu quebrar a barreira quente que pairava nas plagas dos rios da Plata e do Uruguai, no chamado fenômeno El Ninho, provocado pelo aquecimento global da poluição.

Lembro que no ano passado, o calor nos abateu a partir do dia 20 de agosto, derrubando o inverno, neste ano o calor atacou no dia 10, mas o frio se recompôs agora, dando um chega pra lá na primavera temporona que cutucou as plantas para o florescimento, e os passarinhos já andavam se fresquiando com as passarinhas.

Agora não sei dizer com vão ficar os pomares, a temperatura caiu, os passarinhos diminuíram  o volume da festa, com certeza os entes da natureza devem estar intrigados e se perguntando, o Altíssimo nos pregou uma peça?

Claro que não, essa peça da mudança climática não é coisa de Deus e sim dos homens, e não me venham dizer como fazem os do governo que exclamam: Eu não sabia de nada! Sabia sim, há tempos proféticas escrituras noticiam e a ciência vem avisando que devemos em nome da vida, parar de poluir, suprimir usos e costumes modernos poluentes e partir para tecnologias renováveis.

O frio quando não cumpre seu papel, abre espaço a pragas no verão, que pelo jeito terá muito mosquito, moscas, dentre outras pestes que virão!

Os Cavaleiros Farroupilha em sua 22ª missão, sofreram na cavalgada Jayme Caetano Braum, no ano passado nas Missões, num agosto escaldante, agora na 23ª Cavalgada Farroupilha vão conferir a campo, de Piratini a Pelotas, do perigo que sofremos das safras não serem fartas em função do clima mudando, agravando a crise econômica que está ai, porém pela desmoralização do clima político.

E dentro do que nos diz respeito no regionalismo, foco desta coluna, invoco Luiz Meneses, o poeta do Jarau que escreveu dando uma solução aos problemas conjunturais do homem dizendo – “Se a honra perdura, o Rio Grande está Salvo, sairá do abandono, e o grito do índio ecoando no pago dirá novamente, que esta terra tem dono!

Para pensar: Nunca devemos contraria a natureza, nunca!

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