O inverno voltou, a meia boca, mas refrescou o leste da Argentina,
todo Uruguai e sul do Brasil. Isso mostra que o ar do polo sul, varou as
Cordilheiras dos Andes, conseguiu quebrar a barreira quente que pairava nas
plagas dos rios da Plata e do Uruguai, no chamado fenômeno El Ninho, provocado
pelo aquecimento global da poluição.
Lembro que no ano passado, o calor nos abateu a partir do dia 20 de
agosto, derrubando o inverno, neste ano o calor atacou no dia 10, mas o frio se
recompôs agora, dando um chega pra lá na primavera temporona que cutucou as
plantas para o florescimento, e os passarinhos já andavam se fresquiando com as
passarinhas.
Agora não sei dizer com vão ficar os pomares, a temperatura caiu, os
passarinhos diminuíram o volume da
festa, com certeza os entes da natureza devem estar intrigados e se
perguntando, o Altíssimo nos pregou uma peça?
Claro que não, essa peça da mudança climática não é coisa de Deus e
sim dos homens, e não me venham dizer como fazem os do governo que exclamam: Eu
não sabia de nada! Sabia sim, há tempos proféticas escrituras noticiam e a
ciência vem avisando que devemos em nome da vida, parar de poluir, suprimir
usos e costumes modernos poluentes e partir para tecnologias renováveis.
O frio quando não cumpre seu papel, abre espaço a pragas no verão, que
pelo jeito terá muito mosquito, moscas, dentre outras pestes que virão!
Os Cavaleiros Farroupilha em sua 22ª missão, sofreram na cavalgada
Jayme Caetano Braum, no ano passado nas Missões, num agosto escaldante, agora
na 23ª Cavalgada Farroupilha vão conferir a campo, de Piratini a Pelotas, do
perigo que sofremos das safras não serem fartas em função do clima mudando,
agravando a crise econômica que está ai, porém pela desmoralização do clima
político.
E dentro do que nos diz respeito no regionalismo, foco desta coluna,
invoco Luiz Meneses, o poeta do Jarau que escreveu dando uma solução aos
problemas conjunturais do homem dizendo – “Se a honra perdura, o Rio Grande
está Salvo, sairá do abandono, e o grito do índio ecoando no pago dirá
novamente, que esta terra tem dono!
Para pensar: Nunca devemos contraria a natureza, nunca!
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