O
movimento tradicionalista foi criado no final da década de 1940 em
contraposição ao "way of life" (modo de vida norte-americano) muito
difundido no fim da Segunda Guerra Mundial e, também, contra as consequências
da política de integração nacional imposta pelo presidente Getúlio Vargas
(1882-1954), até com queima das bandeiras e dos hinos estaduais. O movimento
foi deflagrado pelo trio: Luiz Carlos Barbosa Lessa (1929-2002), João Carlos
Paixão Cortes (que há pouco festejou seus 90 anos de idade) e Glaucus Saraiva da
Fonseca (1921-1983), ao qual se agregaram outros cinco gaúchos autênticos,
formando o Grupo dos Oito. Este grupo de jovens precursores do tradicionalismo
fazia reuniões nos porões das casas de suas famílias para churrasquear, matear
e, principalmente, poetar, deflagrando as tertúlias.
Barbosa
Lessa, advogado e mentor intelectual do movimento, começou a escrever livros
aos 11 de idade e, desde então, datilografava seus muitos e bons escritos que
deixou. Hoje, o movimento, que tem como um dos seus princípios "cultuar e
difundir nossa história e nossa cultura", comemora a data maior do RS com
bailões, comilanças, muita bebida, "shows" musicais e múltiplas
atividades culturais.
Mas as
tertúlias são raras, a poesia foi esquecida, e os livros são poucos. Além disso,
devido a uma disciplina difícil de compreender, os livros são proibidos de
serem comercializados nos galpões dos piquetes. Como também é difícil de
entender que, num parque do tamanho do da Harmonia, não exista espaço para a
livre circulação e comercialização de livros e, consequentemente, da difusão
democrática da poesia.
Fonte! Chasque do jornalista Sérgio Becker, publicado na coluna Opinião do Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, edição do dia 29 de novembro de 2017.
Fonte do Retrato! sítio do Sebo do Messias - https://sebodomessias.com.br/livro/ . Fizemos questão de buscar esta imagem nos potreiros da internet, pois é uma obra dos autores citados no chasque pelo jornalista Sérgio - Paixão Côrtes e Barbosa Lessa.
O movimento
tradicionalista foi criado no final da década de 1940 em contraposição
ao "way of life" (modo de vida norte-americano) muito difundido no fim
da Segunda Guerra Mundial e, também, contra as consequências da política
de integração nacional imposta pelo presidente Getúlio Vargas
(1882-1954), até com queima das bandeiras e dos hinos estaduais.
O movimento foi deflagrado pelo trio: Luiz Carlos Barbosa Lessa
(1929-2002), João Carlos Paixão Cortes (que há pouco festejou seus 90
anos de idade) e Glaucus Saraiva da Fonseca (1921-1983), ao qual se
agregaram outros cinco gaúchos autênticos, formando o Grupo dos Oito.
Este grupo de jovens precursores do tradicionalismo fazia reuniões nos
porões das casas de suas famílias para churrasquear, matear e,
principalmente, poetar, deflagrando as tertúlias.
Barbosa Lessa, advogado e mentor intelectual do movimento, começou a
escrever livros aos 11 de idade e, desde então, datilografava seus
muitos e bons escritos que deixou. Hoje, o movimento, que tem como um
dos seus princípios "cultuar e difundir nossa história e nossa cultura",
comemora a data maior do RS com bailões, comilanças, muita bebida,
"shows" musicais e múltiplas atividades culturais.
Mas as tertúlias são raras, a poesia foi esquecida, e os livros são
poucos. Além disso, devido a uma disciplina difícil de compreender, os
livros são proibidos de serem comercializados nos galpões dos piquetes.
Como também é difícil de entender que, num parque do tamanho do da
Harmonia, não exista espaço para a livre circulação e comercialização de
livros e, consequentemente, da difusão democrática da poesia. - Jornal
do Comércio
(http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/11/opiniao/598754-livros-e-tradicao.html)