No mesmo período do ano passado, eles estariam montando seus piquetes no Acampamento Farroupilha
"CTG’s como o Amaranto Pereira precisaram suspender todas as suas atividades presenciais devido a pandemia" (Foto: Divulgação)
O mês de setembro se aproxima e com ele chegaria os festejos farroupilha. Foi escrito “chegaria” por um motivo: a pandemia do coronavírus fez com que atividades como bailes, penhas e o acampamento farroupilha fossem suspensos. Pensando nisso, a reportagem do Jornal A Semana conversou com representantes de entidades tradicionalistas para saber o impacto dos cancelamentos nos trabalhos das entidades.
CTG Sentinelas do Pago
O CTG Sentinelas do Pago, no Bairro Maria Regina, é administrado pelo patrão Alexsandro Santana, 44 anos. Ele conta que assumiu a patronagem em dezembro do ano passado, mas que já frequenta o espaço há 20 anos. Segundo o alvoradense, o impacto da pandemia nas economias do CTG foi muito forte, pois todas as maneiras de arrecadar recursos foram suspensas.
Eventos como bailes, cursos de fandango e os jantares que eram feitas todas as sextas-feiras tiveram de ser cancelados. “Para conseguir ter algum tipo de arrecadação começamos a trabalhar com pague e leve com almoços e jantas. Com o apoio da Subcordenadoria de Alvorada também entramos num circuito de jantas onde todos os galpões participaram”, salienta Santana.
CTG Chilena de Prata
Já o CTG Chilena de Prata fica no Bairro Aparecida e tem que sua patroa Reovane Ribeiro, 54 anos, que está em seu segundo mandato. Segundo a alvoradense, todas as atividades promovidas pela entidade foram suspensas, como ensinos, palestras, curso de pré-vestibular, aulas particulares e doações de alimentos para as famílias carentes do Bairro Aparecida e arredores.
Contudo, ela afirma que o CTG não conta com renda e que tudo é destinado as famílias carentes. “CTG não é um banco e sim uma sociedade sem fins lucrativos e nós do Chilena não temos sócios e nem cobramos nenhum tipo de valor dos participantes, mas sim ajudamos eles com doações recebidas. Temos um projeto social com as invernadas e acreditamos que um jovem no galpão e um jovem a menos no chão”, desabafa Reovane.
CTG Amaranto Pereira
Por último foi conversado com Adair Rocha, patrão do CTG Amaranto Pereira, no Jardim Algarve, desde 2017. O alvoradense relata que o impacto é enorme, afinal a entidade não realiza eventos desde março. Com o espaço fechado, além das finanças, as atividades artísticas e culturais também estão paralisadas e o projeto do pague e leve é a única alternativa para tentar manter as contas em dia.
Contudo, o patrão concorda com a suspensão das atividades. “Devido a pandemia o MTG cancelou os festejos farroupilha em todo o estado, o qual nós do CTG apoiamos esta iniciativa, pois, neste momento o que mais importa é combater este vírus, e nos festejos iríamos ter uma grande aglomeração de pessoas, como é tradicional em todas as edições até agora”, finaliza Rocha.
Fonte! Chasque publicado na contracapa do Jornal A Semana de Alvorada, edição do dia 28 de agosto de 2020. Também pode ser acessado nos potreiros da Internet, abrindo as porteiras clicando em http://www.jornalasemana.net/noticias/cidade/entidades_tradicionalistas_apresentam_dificuldades_devido_a_suspensao_de_eventos_pela_pandemia/8699
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