Reunião entre a Prefeitura e a subcoordenadoria da 1ª Região Tradicionalista deve ocorrer na próxima semana
"Cerca de 500 famílias já foram beneficiadas com o projeto que deve se estender por mais algum tempo" (Foto: Divulgação)
No final do mês de agosto do ano passado, tradicionalistas foram até Tenente Portela buscar a Chama Crioula num percurso de ida com 597 km de carro e de volta a cavalo. Neste ano, por conta da pandemia, o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), cancelou o acendimento do principal Símbolo Farroupilha.
No entanto, tradicionalistas alvoradenses querem, de alguma forma, festejar a cultura gaúcha, nem que seja virtualmente do dia 13 a 20 de setembro. Conforme conta o subcoordenador da 1ª Região Tradicionalista, Jair Martins, na próxima semana haverá uma reunião com a Prefeitura para definir o que será feito. “Vamos realizar algo. Não um evento para divulgação que o acampamento é para isso, mas vamos ter que fazer alguma coisa para manter o tradicionalismo e não deixar que isso seja esquecido em nosso município”, explica.
Na oportunidade, os tradicionalistas vão apresentar, ao prefeito José Arno Appolo do Amaral (MDB) e demais secretários envolvidos no assunto, três formas para que os festejos aconteçam. “Hoje se tem uma situação, mas daqui a 30 dias pode mudar. A gente não sabe como vai funcionar ainda. Então neste tempo de pandemia estamos estudando três formas de fazer o acampamento”, fala.
Atividades
Uma das atividades é o acendimento da Chama Crioula, no qual Martins defende que seja feito num local histórico de Alvorada, uma vez que o MTG permite a realização por ser algo atípico. “Eu pensei na igreja mais antiga do município que fica situada no Distrito Industrial. Ela é uma das mais antiga do Estado inclusive. Então acho que é o momento de valorizarmos a cultura daqui do nosso município e fazer algo histórico e que jamais foi feito. Fazer a geração da Chama aqui”, lembra. Outra possibilidade é de buscar uma centelha em Porto Alegre ou em Viamão.
Caso a Prefeitura não concorde com a realização dos eventos, o subcoordenador esclarece que tudo será feito virtualmente por meio de transmissão ao vivo pelo Facebook (Sub Subcoordenadoria de Alvorada). “Cada CTG vai fazer dentro de sua entidade de portas fechadas com o pessoal somente da Patronagem. Vão fazer uma culinária campeira, eles vão fazer suas rodas culturais segundo o tema e vamos transmitir todos os dias. As prendas também vão desenvolver trabalhos, pesquisa para nós podermos a cada dia ter um evento diferente”, salienta.
Outra atividade que será exposta na reunião com a Prefeitura será a presença de ao menos um piquete montado em frente à Prefeitura. “Um galpão na Praça seria ótimo, porque a Chama poderia ser guarnecida ali e cada CTG poderia expor o seu projeto cultural a cada dia, explicar para o pessoal que vai ali num determinado momento e fazer uma mini penha ali ao ar livre que até seria melhor que um CTG que é um lugar fechado”, argumenta.
Doações
No início do mês passado, ruas do Bairro Americana foram inundadas pela água da chuva que trouxe perdas para muitas famílias. Como forma de ajudar estas pessoas, a Subcoordenadoria junto do prendado farroupilha criou um projeto para arrecadar roupas e alimentos para ser doados aos atingidos também pela Pandemia.
Conforme Martins, cerca de 500 famílias já foram beneficiadas com o projeto que deve se estender por mais algum tempo. “Elas gravaram um vídeo pedindo doações, tivemos o apoio de vários músicos famosos também e dando relato da nossa campanha”, conclui.
Fonte! Chasque publicado nas páginas do Jornal A Semana de Alvorada (RS), edição do dia 14 de agosto de 2020. Também nos potreiros da internet. Abra as porteiras clicando em http://www.jornalasemana.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário