Fonte! Sítio Facebook Sidnei Leite Canudo: https://www.facebook.com/sidnei.leitecanudo
domingo, 27 de setembro de 2015
Não Tá Morto Quem Peleia ! ! !
Buenas Gauchada! Nestes dias me
pisaram no pala, por isso tenho andado de lombo duro. Acontece que uma chusma
anda esparramando, aos quatro ventos, que o gaúcho já morreu.
Tchê! Mexeram em
um vespeiro. Entonces, lhes peço permisso para fazer a Charla de hoje com essa patuléia.
Está bueno, parceiros?
Como lhes dizia,
eu estava quietito, no meu canto, quando um bando dessa troça veio me dizer que
a minha pilcha representa um tempo retrógado e que, atualmente, não há mais
espaço
para o gaúcho , porque não existe mais a liberdade de antes, que permitia a ele
ser o dono de toda terra; que, anteontem o gaúcho transformara-se em sesmeiro,
ontem em estâncieiro, hoje em chacareiro, posseiro, ocupante e até sem terra.
Que o gaúcho deixou de
existir porque, no lugar das comandâncias da campanha, que outrora se serviam
dele para montar suas hostes guerreiras, hoje, há estruturas legais e
juridicamente bem organizadas; que não mais existe porque agora é impossível
viver como no passado, sem pensar numa maneira formal de trabalho. Em fim, por
que a influência de outras culturas e a convivência com as facilidades que o
progresso impõe, fizeram o gaúcho desaparecer.
Pois admito! Respondendo
àqueles que dão uma importância exagerada para as bombachas, botas, chapéu e outras
formas exteriorizadas de expressão: é verdade que o gaúcho de hoje se veste de
uma maneira menos pitoresca do que seus antepassados, sua vida é menos nômade
do que a dos antigos vaqueanos e, que mesmo seu rancho pode ter o conforto da
tecnologia moderna.
Também é verdade que
tudo isso mudou a vida e que o ginete de hoje não cavalga mais em campos tão
vastos, mas isso não fez o gaúcho desaparecer. Porque ser gaúcho não se
restringe a um limitado pedaço de terra, um rancho de costaneira, uma bombacha,
um chapéu ou um chimarrão.
Ser gaúcho é algo muito
mais profundo: É a encarnação vivente de uma alma campeira e gaudéria, no que
ela tem de sentimental, de cavalheiresca, de bravia e de livre.
Mesmo as correntes
imigratórias de povos – primeiro o hispano por volta de 1627; depois o luso, em
1680; posteriormente o negro, ao redor de 1780; o alemão, em 1824; o italiano,
em 1875; o polonês em 1890; ainda, o árabe em 1895; o judeu em 1903, o japonês
em 1956 e mais recentemente, holandeses, chineses, franceses, ucranianos,
russos, letonianos, ingleses, americanos, suíços, belgas, húngaros, gregos e
suecos – que, em algum momento histórico
para cá acorreram e aportaram em solo gaúcho, quando se miscigenaram com o aborígene, jamais conseguiram
influenciar de forma negativa e nem fizeram tremer as bases da gauchidade.
Muito pelo contrário,
por meio de um fecundo cruzamento com o sangue dessas etnias introjetou-se uma
memória, ontem estrangeira, e que hoje, ainda se encontra galhardamente
conservada e até mesmo instalada no
espirito gauchesco.
Foi do amálgama dessas
raças que originou-se uma figura singular, onde se pode constatar não só
peculiares sobrenomes, mas, também, um leque de semblantes que vai do
indiático, passando pelo pardo e pelo negro, chegando até o branco, loiro e com
os olhos azuis, bem como e sem nenhum sombra de dúvida, fica fácil observar que
em conseqüência dessa produção evolutiva, brotou, então, uma outra massa seminal
, cuja composição serviu para moldar um caráter de excepcional natureza, do
qual a decorrência foi a universalização do gauchismo.
Assim, ergue-se um
outro gaúcho, que não canta menos por não cantar embaixo de um solitário umbu e
nem é menos cavalheiresco e nem é menor a sua hospitalidade, porque esta, não é
mais exercida em um rústico galpão. Também, não é menos ginete porque não
ostenta mais um chiripá e nem é menos intrépido, porque sua honra não está mais
em jogo.
Contudo, este novo gaúcho
nunca foi desertor de sua condição. Ainda carrega consigo princípios já
enraizados com o passar dos tempos e faz questão de honrar os valores de seus
antepassados; cultua o estilo particular de sua linguagem, os cantos e causos
das rodas galponeiras e a peculiaridade estética do trabalho manual,
principalmente, no tecido da lã e no trançado do couro.
Ademais, esse homem,
“de a cavalo”, recebeu como herança dos primitivos povoadores da pampa a mesma
habilidade de dominar o animal; a mesma capacidade de suportar a solidão das
vastidões campesinas e as inclemências do tempo; a mesma disposição de aguentar
qualquer adversidade e de lutar até o último alento.
Confia na palavra dada
- o fio do bigode - e é afeiçoado à liberdade, austero e fiel às suas amizades.
Cultiva, sem cerimônias, mas, com base em um conceito solidificado de cidadania,
seu patriotismo e as tradições do homem de ontem, sem se importar com a sua
roupagem e nem com a mutação de alguns de seus costumes.
Enfim, tem e pratica um
código de honra e uma conduta de vida, que não pode conceber-se sem liberdade e,
ao final, tem algo que é próprio dos seres de exceção: uma forma muito própria
de se manifestar que implica em ética, educação e respeito e, sobretudo, tem
orgulho de ser o que é.
Portanto, são os
gaúchos de hoje, o elo insubstituível de uma só cadeia e, ao mesmo tempo, a síntese
viva de uma só vertente.
Levando-se em
consideração esses argumentos, convém lembrar que, contra fatos não há
argumentos. As cifras são eloquentes e os números, por si só, falam.
O Rio Grande do Sul tem
uma extensão de 281.748 Km² e mais de 11 milhões de habitantes, sendo que 1.700
mil vivem nas zonas rurais.
Somente a pecuária está
presente nos 497 municípios, ocupando, aproximadamente, 12 milhões de hectares
que estão divididos entre as mais de 440 mil propriedades rurais. O Valor Bruto
da Produção – VBP - dessa atividade vem avançando de forma significativa, tanto
que é projetado um aumento real de aproximadamente 3% no ano corrente e só a
produção deste setor da economia, isto é, sem levar em conta o que resulta da
agricultura, totalizou no ano passado, 15,8 bilhões de reais, o que e
representou 5% do PIB estadual.
Ainda, ressalte-se, que
nas lides da pecuária, diariamente, dentro da porteira, mais de 15 milhões de
cabeças que compõem o rebanho bovino; mais de 5 milhões de ovinos e mais de 500
mil equinos – sem falar de bubalinos, caprinos e outros – recebem algum tipo de
atenção de 80 mil homens.
Posto que tudo isso
exista e que seja verdadeiramente produzido por um ser vivente e que a
proclamação de que o gaúcho morreu também seja verdadeira, então como explicar
tal contradição?
Por acaso, o fato de
toda essa real existência será obra de algum fantasma?
Não! Não e não! É incontestável
que não!
Entretanto, num
exercicio de suposição, imaginemos que alguma dúvida ainda persista. Nesse
caso, aceitem o convite para visitar um dos mais de 1.700 CTGs que existem no
estado, além dos outros 1.300 no Brasil e mais de 50 no mundo, além de centenas
de rodeios que são sistematicamente realizados do Uruguai ao Chui e do
Mampituba ao Quaraí.
É bem provável que, em qualquer um deles, se
ouça comentários sobre uma alma penada que aparece na coxilha ou sobre um
lobisomem que se refestela no chiqueiro; sobre o resultado da última carreira,
sobre uma grande partida de jogo do osso ou sobre uma briga de galos; sobre as
rezas de uma velha benzedeira ou até mesmo sobre os beneficios de um bom chá de
maçanilha.
E, se porventura, uma
viola aparecer nas mãos de um andejante campeiro, a roda de parceiros incitar
seus brios e aquecer sua garganta com um talagaço de canha, não tardará em
manifestar-se a alma dos antigos pajadores da campanha, que foram primordialmente
descritos por Domingo Sarmiento, quando em 1845, já dizia na sua obra
Civilização e Barbarie, ao retratar “El Paisano Facundo”: o gaúcho é por natureza
e essência poeta e músico, isto é, duplamente poeta. E se as condições
necessárias para que persistam as outras qualidades de um ginete, desaparecerem
no dia a dia, em função das mudanças nas coxilhas, ainda assim permanecerá o
caráter poético que hoje existe e que, seguramente, continuará existindo a
despeito da passagem dos séculos.
Pois essa mesma
identidade cultural, será encontrada em qualquer galpão de estância. Igualmente
aí, se ouvirá toques de gaita e de violão e engarupados na alma dos ginetes,
virão sons harmoniosos , carregados de altivez, de bravura, de galanteria, de
um arraigado entusiasmo pela liberdade, de um profundo amor por sua china e
pelo seu cavalo e de um intrinseco orgulho pela sua terra.
O mesmo acontecerá se vocês
adentrarem em um dos simples casebres rústicos, os ranchos, de beira de estrada.
Ali, certamente, ouvirão um pajador campesino que, de improviso, faz versos
impregnados de emoção e entremeados de um sentimento rude e delicado, onde cada nota sai do fundo do
peito, cada uma das vibrações resulta do palpitar de uma fibra do cantor e cada
gesto sai empapado do ourgulho de ser, simplesmente, gaúcho.
Por um acaso, se
sentarem à mesa ou se abancarem em volta de um fogo de chão, serão recebidos
com todo o respeito e fidalguia, e a mais sincera hospitalidade se
materializará ao sorverem um despojado chimarrão, em uma despretenciosa roda de
mate.
Logo entenderão como,
embaixo daquele teto rudimentar, bate um coração gaudério e talvez se apercebam
de que nada desaparece e muito menos se extingue, porque, no espírito dos
homens de hoje, ainda habitam os sonhos e as paixões dos seus avós.
Assim, verdadeiramente,
compreenderão que o gaúcho não morreu.
Então, ao cair a tarde,
depois de amainarem a fome com um naco de costela gorda, olhem fixamente para o
lado do sol e verão que o vermelho que ainda arde se fixará por um longo tempo
nas suas retinas e quando partirem, deixando para trás o umbral da porteira,
não se surpreendam se, no meio do corredor, ouvirem um som plangente como cordas
de um violão.
É uma musica! Foi criada
por Arlindo da Silva Santos – O Velho Milongueiro.
Não
se assustem. Atiçem os sentidos, abram os ouvidos e deixem o coração ouvir.
São
só os arames das cercas que margeiam os corredores e que tangidos pela brisa
suave das coxilhas, amadrinham o cantar de uma alma gaúcha.
Quando
vem um temporal, o céu do pago incendeia / O gaúcho bota o poncho e nem o
trovão cabrestreia / Seu chapéu de aba larga, bem pachola, ele tapeia / E ainda
grita, no mas: não ta morto quem peleia. (...)
Fonte! Chasque Charla de Peão da semana passada, por Juarez Cesar Fontana de Miranda, escritor e poeta nativista dos Pagos de Cidreira (RS), publicado no Jornal Regional do Comércio. Contatos: juarezmiranda@bol.com.br
jornaljrcl@terra.com.brsexta-feira, 25 de setembro de 2015
Coluna Tradição e Cultura do Jornal A Semana de Alvorada (RS) 25.09.15
O Fim do
Acampamento Farroupilha
As previsões climáticas não foram boas,
pois na semana passada foi previsto tempo instável por uns dez dias e a chuva
veio e quase veio para ficar.... Tivemos dias úmidos, com chuva intensa e neste
20 de setembro, não se sabia se teríamos o desfile temático ou não. O desfile
saiu, com uma chuva constante, mas fraca.
Entre as atrações, tivemos o retorno do
primeiro Subcoordenador de Alvorada, Sr. Elio Lemes, que veio com a família
para prestigiar os festejos, bem como, a presença de dois cariocas: o Valmir
Gomes vindo pela quarta vez fez registros fotográficos e o Tibério Thebaldi
Gaudério, que veio pela primeira fez. Ambos pilchados, pois fazem parte do CTG
Desgarrados do Pago do Rio de Janeiro. Tibério também teve a honra de desfilar
pelo CTG Amaranto Pereira.
Fandango
Oficial Farroupilha
Dia 26 de setembro acontece o fandango oficial farroupilha
no pioneiro CTG Campeiros do Sul. Na animação o Grupo Pealo Campeiro, um
conjunto que nasceu no CTG Sentinelas do Pago. Os ingressos estarão disponíveis
com os patrões dos CTGs da cidade e como é fandango, será exigida pilcha
completa para o evento. O pioneiro fica na Av. Maringá, 720.
CTG Amaranto
Pereira
O CTG Amaranto Pereira e a Academia Alma Gaúcha, capitaneada pelos
instrutores Rodrigo e Libra, te convidam para participar do Curso de Danças de
Fandango, que vai iniciar no dia 25 de setembro, com seguimento nas
sextas-feiras. Contatos pelo fone 3447-5211 com os instrutores ou com o patrão
Orlando pelo fone (51) 9638-1879. O Amaranto fica na Rua Celso Lemes da Silva, 520, no Jardim
Algarve.
CTG Amanhecer na Querência
Neste dia 25 de setembro, começa o curso de danças
de fandango no CTG Amanhecer na Querência, em parceria com a Academia de Danças
Amaral, a partir das 21h, com seguimento nas sextas-feiras. Contatos com o
instrutor Amaral pelos fones (51) 9683-1982 (Vivo); 9240-8062 (Claro) ou
8233-3107 (Tim). O CTG fica no Jardim Alvorada, na Rua Tramandaí, 76.
CTG Sentinelas do Pago
O CTG Sentinelas do Pago e a Academia de Danças
Essência da Tradição te convidam para participar a partir do dia 27 de
setembro, com seguimento aos domingos, do curso de danças de fandango, a partir
das 19h. E por volta das 20h30min, jantar campeiro. Contatos com o instrutor
Vinícius pelo fone 85902159. O CTG fica na Rua Porto Alegre, 216, no bairro
Maria Regina.
O Futebol Gaúcho e o Tradicionalismo de Alvorada
Sábado,
dia 19, jogo pelo campeonato brasileiro no Gigante da Beira-Rio, entre o Internacional
e o Figueirense, às 19h, onde os primeiros cinco mil torcedores colorados
pilchados não pagaram ingressos, com distribuição de cinco mil bandeirinhas do
Rio Grande do Sul.
E o
escrete colorado foi escoltado por cavaleiros de Alvorada (do CTG Campeiros do
Sul, do Piquete Parceiros da Tradição e da Campeira de Alvorada), com saída da Av. Borges de Medeiros
(hotel/concentração), por volta das 16h30min, até a entrada do gramado do
Estádio Gigante da Beira Rio. Os Cavaleiros eram de Alvorada e a centelha da
Chama Crioula foi retirada da Chama oficial do Parque Harmonia de Porto Alegre.
Valdemar
Engroff
Celular: (51) 9966-5164
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
180 ANOS DA HISTÓRIA FARRAPA
Há 180 anos
este jovem Estado da Federação, então Província do Rio Grande do Sul, indignado
com a falta de proposito imperial para com os assuntos desta terra, no dia 20
de 1835 desenvolve um levante bélico contra Porto Alegre, dando início a uma
revolução que virou guerra, uma peleia que se expandiu por 10 anos com muito
sangue e que terminou vitoriosa aos Farroupilhas, pois os imperiais na paz de
ponche verde, em troca da repatriação do território, deram tudo o que revoltosos
pediram ou melhor quase tudo, porque a liberdade dos escravos só veio em 1888.
A partir de
1835, este recanto brasileiro passou ter mais atenção do poder imperial, em
1845 vieram as primeiras escolas, estradas, política regionalizada, dignidade
militar, reconhecimento econômico e social, impulsionando os meios urbanos e
seus aspectos culturais.
Mas a vitória
não ficou só no campo material daquele momento, se eternizou espiritualmente
pelos símbolos de uma república extinta de direito, mas que de fato pelos
ideais farroupilhas de justiça e liberdade está viva, ostentando suas cores,
brasão e hino, em culto cívico permanente onde esteja um gaúcho, uma gaúcha.
Me atrevo
dizer que a os ideais farroupilhas são vencedores de três guerras, da contra o
Império, da contra o Estado Novo e da mais moderna, contra a destruição da
cultura regional empregada pela globalização que quis suplantar nossos ídolos e
valores, pelo estrangeirismo protagonizado na grande mídia.
É exatamente
por isso que estamos aqui, escrevendo sobre esse tema, regionalismo, mostrando
que no coração dos gaúchos não há espaço para ilusão, mas sobra para a
tradição, para a história, o folclore, para a música e a poesia nativa.
Porto Alegre
promove o maior acampamento farroupilha de todos os tempos, garantindo cancha
as manifestações culturais gaúchas do Brasil, certos de que a guerra de hoje é
de doutrina, à fomentar o bem da vida pela arte do canto, do verso, da
comunhão, do civismo, do amor, valores descortinado para conscientizar e não
para subestimar inteligências, alienando-as.
Para pensar: Já nos serviram suas façanhas heróis farrapos para entendermos o que
somos e todos vamos livremente fazer que sirvam de modelo a toda a terra.
Fonte! Coluna Regionalismo, por Dorotéo Fagundes de Abreu desta semana.
domingo, 20 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Coluna Tradição e Cultura do Jornal A Semana de Alvorada (RS) 18.09.15
O Tradicionalismo nos 50 anos de emancipação
Alvorada tornou-se município no dia 17 de setembro de 1965,
desvinculando-se de Viamão. Em dezembro de 1960 nascia o primeiro CTG, o
Campeiros do Sul, no distrito do Passo do Feijó. Mas o primeiro CTG fundado pós-emancipação
foi o CTG Chilena de Prata, no dia 1º de março de 1985. Atualmente são 9 CTGs
na cidade e dezenas de piquetes que levam a cultura do Rio Grande a partir dos
seus galpões, em cavalgadas e outros eventos.
Falando em Festejos Farroupilhas, no
dia 13 de setembro de 1986, o CTG Chilena de Prata e o CTG Campeiros do Sul
buscaram pela primeira vez a Chama Crioula, na Ponte da Figueira, em Viamão.
Veio direto para o CTG Chilena de Prata, que ainda estava em construção e ficou
até o dia 17 de setembro, sendo depois levada até o CTG Campeiros do Sul,
extinta no dia 20, data magna farroupilha. Nos anos posteriores, a Chama
Crioula também era buscada em Viamão, nas Trincheiras dos Farrapos. Mas no ano
de 1997, em reunião com os patrões e os campeiros da cidade, sob o comando de
Élio Lemes, ficou decidido que Alvorada iria homenagear algum lugar histórico
do RS, trazendo a casco de cavalo a Chama Crioula para os festejos
farroupilhas. São dezoito buscas nos seguintes locais. E tudo começou no ano de
1998:
1 – Neste ano, a primeira
busca, na Fazenda Boqueirão, em São Sepé.
2 – Em 1999, em Mostardas,
no local onde nasceu Menotti Garibaldi.
3 – Em 2000, primeira Chama
internacional – Forte Santa Tereza. Trazida junto com o Piquete Raizes
Mostarderias de Mostardas.
4 – Em 2001, acesa em
Guaíba, na Casa de Gomes Jardim.
5 – Em 2002, Alvorada pela
primeira vez representou a 1ª RT/RS e o MTG, na busca da chama, acesa em Santa
Maria.
6 – Em 2003, acesa na
Fazenda Boqueirão, de Barbosa Lessa – Camaquã.
7 – Em 2004 a intenção local
era buscar a chama em Laguna/SC. Mas por problemas sanitários no lado
catarinense (mormo), houve troca de local – Piratini, capital farroupilha.
8 – Em 2005, acesa no nosso
município mãe. Buscada em Viamão.
9 – Em 2006 novamente
Alvorada representou e buscou a Chama para a 1ª RT/RS e MTG. Acesa em São Sepé.
10 – Em 2007, acesa na Primeira Querência do Rio Grande – São Nicolau.
11 – Em 2008, em São Leopoldo em homenagem à Imigração Alemã.
12 – Em 2009, em São Lourenço do Sul, na Fazenda do Sobrado.
13 – Em 2010 duas chamas se fundiram: de Itaqui, com a de Fanfa
(Triunfo).
14 – Em 2011, em Taquara (50 anos da Carta de Princípios).
15 – Em 2012, na Capital Nacional do Chimarrão – Venâncio Aires.
16 – Em 2013, em Santo Amaro do Sul, distrito de General Câmara.
17 – No ano passado Cruz Alta acendeu a Chama da Copa do Mundo.
18 – Neste ano, para Alvorada, a segunda Chama Internacional, acesa no
Uruguai, em Colônia do Sacramento.
A nossa coluna estreou no
dia 03 de dezembro de 1998 e desde e então está a serviço da cultura da cidade
e do Rio Grande, sendo uma das mais antigas deste veículo de comunicação.
Fandango
Oficial Farroupilha
Dia 26 de setembro acontece o fandango oficial farroupilha
no galpão do pioneiro CTG Campeiros do Sul. Na animação o Grupo Pealo Campeiro,
um conjunto que nasceu no CTG Sentinelas do Pago. Os ingressos estarão
disponíveis com os patrões dos CTGs da cidade e como é fandango, será exigida
pilcha completa para o evento. O pioneiro fica na Av. Maringá, 720.
Valdemar
Engroff
Celular: (51) 9966-5164
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
150 ANOS DE JOÃO SIMÕES LOPES NETO
Caros leitores, com muita satisfação relato que mais uma vez a
Cavalgada Farroupilha aconteceu com sucesso, sendo um evento cívico, cultural
que atingiu maturidade, na 23ª edição, integro nos seus propósitos, cívico por
cultuar nossos heróis e cultural por gerar rotas de turismo histórico, filmes
documentários e livros sobre a vida dos homenageados.
Contando com o elogiável patrocínio da CELULOSE RIOGRANDENSE, SICREDI
e PREFEITURA de PELOTAS, com apoio das
FERRADURAS POTRO, VINHOS LANCEIRO NEGRO, CABANHA BARAÚNA de São Lourenço do
Sul, ESTÂNCIA CORONILIA em Piratini, PREFEITURA de CERRITO, FAZENDA da AMIZADE
em Capão do Leão, CTG THOMAZ LUIS OSÓRIO, UNIÃO GAÚCHA e ESTÂNCIA DA GRAÇA de
Pelotas, da MAÇONARIA Gaúcha, dos Programas GALPÃO do NATIVISMO da Rádio
Gaúcha, GAUCHESCO & BRASILEIRO do STC, desta coluna e por consequência
deste veículo, tudo correu magnificamente.
Assim com a graça de Deus, o evento teve iniciou em Piratini na
Estância da Coronilha, passando pelos campos de Pedro Osório, Cerrito e Capão
do Leão, findando em Pelotas, na Estância da Graça, onde está enterrado o
umbigo de João Simões Lopes Neto, que pelos 150 anos de nascimento neste ano,
vem tendo várias atividades e dentre elas, essa cavalgada que vai fazendo
pátria e semeando cultura, cumprindo fielmente os propósitos da instituição
promotora, batizada de Instituto Cavaleiros Farroupilhas.
O trajeto materializou a imaginação de Simões Lopes na escrita do
conto TREZENTAS ONÇAS, que mostra de forma espetacular o caráter do Gaúcho no
personagem Blau Nunes, cheio de coragem, dignidade e campeiríssimo, que partiu
de Pelotas rumo a Piratini, para buscar uma tropa e no caminho, por uma
sesteada em descanso, esqueceu a guaiaca com o pagamento da encomenda.
O tropeiro ao chegar para uma pousada na Coronilha, deu-se por conta
que estava sem a guaiaca que dormira numa pedra na encosta do Rio Piratini, no
passo Novo, onde imediatamente voltou em polvorosa, passando por uns cavaleiros
na estrada, para recuperar seu extravio e não conseguiu, porque aqueles
andantes já o tinham encontrado.
O insucesso da sua empreitada, naquele instante, por ser um homem de
princípios, pensou em se matar, pondo fim a vergonha que lhe invadiu o peito,
mas como um homem de lei não foge da raia, retomou a galope para a Coronilha,
decidido assumir a responsabilidade do erro, vendendo tudo que tinha para
honrar o prejuízo com seu patrão.
Quando apeou novamente na Coronilha e adentrou na sala da Estância, se
deparou com aquele grupo de andantes e viu, encima da mesa, como se fosse uma
cobra enrodilhada, seu pertence com as trezentas moedas de ouro que lhe foram
devolvidas.
Esse episódio revela o espírito honesto do ser Gaúcho de antanho, que
os Cavaleiros Farroupilhas e os homens de fundamento desta terra, tanto
preservam e respeitam.
Por isso nestes tempos de muita falta de vergonha das elites no
Brasil, que corrompem homens e instituições, fomos cobrir este evento,
justamente para prosear com os simoneanos, conhecer e revelar tudo sobre o
ideal desse grande gaúcho heroico, nascido na Estância da Graça em Pelotas em 9
de março de 1865, que desencarnou aos 51 anos, em 14 de junho de 1916, deixando
um legado maior do que qualquer Copa do Mundo.
Para pensar: Quando se quebram princípios o dano prejudica
gerações!
Fonte! Coluna Regionalismo desta semana, por Dorotéo Fagundes de Abreu
domingo, 13 de setembro de 2015
Fandango Farroupilha do CTG Querência Goiana - Jataí - GO
Ai pessoal, grande baile de encerramento das Festividades Farroupilhas no CTG Ctg Quêrencia Goiana de Jataí-GO.
Informações e mesas (64) 3632-1684
Fonte! Sítio Facebook de Odair J. R. Marques:
Informações e mesas (64) 3632-1684
Fonte! Sítio Facebook de Odair J. R. Marques:
Festejos Farroupilhas em Itararé - SP
Vamos que vamos amigos Gaúchos de Itararé e região
Seja você também um Voluntario da Guarda mirim Comprando um dos convites, do Primeiro acendimento da Chama Crioula em Itararé-sp com um almoço que será Realizado no Dia:20 de Setembro apartir das 12:00 hs com uma com ida Típica Gaúcha ARROZ CARRETEIRO, ao som de Claudinho e Paulo Pipoca
e logo após Apresentações de Danças Tradicionais Gaúchas
Declamação, Versos, Poemas, e um Grande Show Bem Gaúcho com João Galdino e o Grupo Os Gaudérios
em um Pré Lançamento do CD João Galdino
Convites a venda Apenas 10,00 Reais Tá muito Barato!!!!
convites com João LojaVestchê Galdino contato: (15)3531-2824 / 99793-6540
Fonte! Sítio Facebook João Loja Vestchê Galdino
Seja você também um Voluntario da Guarda mirim Comprando um dos convites, do Primeiro acendimento da Chama Crioula em Itararé-sp com um almoço que será Realizado no Dia:20 de Setembro apartir das 12:00 hs com uma com ida Típica Gaúcha ARROZ CARRETEIRO, ao som de Claudinho e Paulo Pipoca
e logo após Apresentações de Danças Tradicionais Gaúchas
Declamação, Versos, Poemas, e
em um Pré Lançamento do CD João Galdino
Convites a venda Apenas 10,00 Reais Tá muito Barato!!!!
convites com João LojaVestchê Galdino contato: (15)3531-2824 / 99793-6540
Fonte! Sítio Facebook João Loja Vestchê Galdino
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