Há 180 anos
este jovem Estado da Federação, então Província do Rio Grande do Sul, indignado
com a falta de proposito imperial para com os assuntos desta terra, no dia 20
de 1835 desenvolve um levante bélico contra Porto Alegre, dando início a uma
revolução que virou guerra, uma peleia que se expandiu por 10 anos com muito
sangue e que terminou vitoriosa aos Farroupilhas, pois os imperiais na paz de
ponche verde, em troca da repatriação do território, deram tudo o que revoltosos
pediram ou melhor quase tudo, porque a liberdade dos escravos só veio em 1888.
A partir de
1835, este recanto brasileiro passou ter mais atenção do poder imperial, em
1845 vieram as primeiras escolas, estradas, política regionalizada, dignidade
militar, reconhecimento econômico e social, impulsionando os meios urbanos e
seus aspectos culturais.
Mas a vitória
não ficou só no campo material daquele momento, se eternizou espiritualmente
pelos símbolos de uma república extinta de direito, mas que de fato pelos
ideais farroupilhas de justiça e liberdade está viva, ostentando suas cores,
brasão e hino, em culto cívico permanente onde esteja um gaúcho, uma gaúcha.
Me atrevo
dizer que a os ideais farroupilhas são vencedores de três guerras, da contra o
Império, da contra o Estado Novo e da mais moderna, contra a destruição da
cultura regional empregada pela globalização que quis suplantar nossos ídolos e
valores, pelo estrangeirismo protagonizado na grande mídia.
É exatamente
por isso que estamos aqui, escrevendo sobre esse tema, regionalismo, mostrando
que no coração dos gaúchos não há espaço para ilusão, mas sobra para a
tradição, para a história, o folclore, para a música e a poesia nativa.
Porto Alegre
promove o maior acampamento farroupilha de todos os tempos, garantindo cancha
as manifestações culturais gaúchas do Brasil, certos de que a guerra de hoje é
de doutrina, à fomentar o bem da vida pela arte do canto, do verso, da
comunhão, do civismo, do amor, valores descortinado para conscientizar e não
para subestimar inteligências, alienando-as.
Para pensar: Já nos serviram suas façanhas heróis farrapos para entendermos o que
somos e todos vamos livremente fazer que sirvam de modelo a toda a terra.
Fonte! Coluna Regionalismo, por Dorotéo Fagundes de Abreu desta semana.
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