Como diz o ditado: Não
há bem que sempre dure e não há mal que nunca acabe, daí pergunto: A crise em
que vivemos, é um remédio ou um sintoma da distorção social, política,
econômica que cultivamos?
Creio que por um lado
é um sintoma das coisas mal feitas e por outro, um remédio para acharem solução
do problema criado.
Por isso é importante
na história de cada um de nós, ter registros de feitos bons na vida, não
importando se grande ou pequena obra. Deus espera de cada um de nós evolução
por ideal, sendo valido o mínimo esforço para nos tornar uma pessoa melhor,
consciente em harmonizar o conjunto social, pensando nos outros. Só isso, já é
um feito maravilhoso!
O Rio Grande do Sul
está cheio de bons exemplos, ontem mesmo, marcou o nascimento de Aureliano de
Figueiredo Pinto, vejam só, um homem do campo que se tornou médico e que
médico, foi revolucionário de 30, fez política chegou a chefe da Casa Civil do
interventor Cordeio de Farias em 1941, e se transformou num dos maiores poetas,
escritores regionalistas gaúchos; Hoje em 1874 morria por questão
inquisicionista, assassinada
desumanamente com mais 16 companheiros de ideal espiritualista, a líder dos
Muckers - Jacobina Maurer; No dia 4 celebraremos a morte de Ana Maria de Jesus
Ribeiro, a famosa Anita Garibaldi, heroína de dois mundos que saiu de Laguna,
Santa Catarina, da República Juliana nos braços de seu Gioseppe, mostrando que
a mulher é para estar ao lado do seu homem em todas as circunstâncias; Dia 8
marca o nascimento de outro bárbaro do verso, Aparício Silva Rillo, que só
escreveu e fez coisas boas para a sociedade.
Vejam que exemplos de
pessoas idealistas, grandiosas, que por certo tiveram no se entorno anjos
amigos, para nós anônimos, mas para o Senhor tão importantes quanto as
celebridades. Uma razão de ajudar!
O pago e a querência
maior, estão tremulando hoje em crises, não pela escassez de personalidades que
no passado e no presente souberam fazer a diferença, que souberam fazer a hora
sem contrariar a natureza das coisas, pelo ideal comum e não por ganância.
As crises, são geradas
por pessoas descomprometidas com o todo, e para cura-la, não adianta esperteza,
pois é assim que adoecemos econômica, social e politicamente. E como todas as
doenças, ai que trata-la com sabedoria, com profundidade, com equidade, que é a
justiça natural, que faz com que se reconheça imparcialmente o direito de cada
um, mas que cada um, abra a mão ao direto de todos.
Para pensar: Não tá
morto quem peleia!
Fonte! Chasque Regionalismo por Dorotéo Fagundes de Abreu, desta semana...
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