Vivi por algum tempo no meio da música de baile, no tempo em que vaneira era vaneira, bugio era bugio, e estava acontecendo uma mudança no meio musical, principalmente com a entrada do Tchê music onde os grupos investiam em sons potentes, luz, gelo seco, ônibus maior para carregar tanta "parafernalha". Quando ia fechar algum contrato com os CTGs sempre a mesma pergunta, por parte dos contratantes: qual o ônibus de vocês? que som vocês usam? vocês tem luzes? Báh! não dá, tu viu o que os Nativos tem? O Tchê Garotos? o Tchê Barbaridade? Grupos que eram referência para esse novo meio musical.
Pois é, a verdade tarda, mas não falha. Acabo de ver que mais um CTG pode fechar por problema de acústica; Mas foram eles, os CTGs, que exigiam essa parafernalha para poder tocar em seus luxuosos Centros de Tradições, onde a falta de capacidade de seus administradores, vendiam a música e não o evento. Vendiam a estampa de um grupo e não a qualidade musical.
E assim fez com que os CTGs, hoje quebrados, ficassem para traz, enquanto os grupo, investem em mais parafernalha de Led, mouvies, trilistes, sons potentes, os pobres e falidos CTGs podem fechar as portas por problemas de acústica.
Muitos grupos bons, acabaram, por não se adequar ao modernismo implantado, e agora será que terá gente dançando ao som de gaita e violão?
A justiça tarda, mas não falha! (justiça Divina, é claro)
Fonte! Chasque de Paulo Ricardo Costa, no seu sítio Entre Mates e Guitarras, no dia 20 de março de 2013. Abra as porteiras: http://www.entremateseguitarra.blogspot.com.br/2013/03/a-justica-falha-mas-nao-tarda.html
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Nossa opinião: não somos músicos como o autor do chasque. Já pertencemos a patronagens, conselhos, naquela época do surgimento do tchê music dentro dos CTGs.
Nada contra os tchê music, mas o lugar deles é LONGE DO CTG (na minhavisão). Concordo plenamente com o chasque acima, pois muita gente contratou grupos como os citados "para forrar o poncho" e muitas vezes se ia o próprio poncho...
Valdemar Engroff - o gaúcho taura
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