quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA – A CALHANDRA, COMO TROFÉU (parte 2/5)

Os nomes sugeridos foram Calhandra de Ouro e Teiniaguá.

O escolhido foi Calhandra, como troféu do festival que nasce do consenso dos idealizadores, em reunião na sede do CTG Sinuelo do Pago, do qual Colmar Duarte havia sido eleito patrão, mas com ideia principal sugerida pelo pecuarista e carreirista Colmar Duarte, é uma estilização do pássaro identificado como Calhandra.

Ave da região da campanha e fronteira com características próprias que a definem como, por exemplo: com amor à liberdade muito forte que não se deixa domesticar; tem um cantar muito peculiar; muito amiga “das casas” (em linguagem campeira), amiga dos homens, mas não suporta o cativeiro e acaba morrendo, sempre rodeando as casas nas estâncias; imita assovios de outros pássaros.

O idealizador da Califórnia viu neste pássaro o simbolismo da arte de cantar e a liberdade e ao mesmo tempo a identidade própria que a música regional buscava no momento. Notava ele, que a liberdade e as peculiaridades da calhandra eram imprescindíveis para a sua sobrevivência, fatores também indispensáveis para a sobrevivência da música gaúcha.

Pesquisa e edição: Cesar Tomazzini Liscano - https://www.facebook.com/cesartomazzini.liscano  

Fonte: Califórnia da Canção Nativa, Colmar Duarte e José Édil de Lima Alves.

Entrevistas e depoimentos à Unipampa (Universidade Federal do Pampa).

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