Dos
vários e sábios versos, escritos por Luiz Menezes, que por ser cria de Quaraí,
foi apelidado como o poeta do Jarau, cerro lendário que inspirou tantas coisas
bonitas, como as Lendas do Sul, do grandioso Simões Lopes Neto, e um dos versos
do Menezes diz: A TRADIÇÃO NÃO TEM MEDO DO TEMPO!
Pois
amigos esse período nebuloso porque que passa o Brasil, não tenho medo de
afirmar que é pela falta de caráter das elites dirigentes e de tradição.
Essa
palavra vem do latim, tradiction, e
qualifica o ato da entrega de algum valor, tanto que nos tribunais quando de
uma pendenga sendo ajustada em uma ação de cobrança, por exemplo, o juiz
geralmente indaga: E daí houve a tradição ou seja, quem comprou pagou e quem
vendeu entregou?
Isso
é tradição, é a entrega de algum valor, por isso os iluminados de 1947
liderados por Paixão Cortes, justamente deram o nome de tradicionalismo ao
movimento social que criaram, porque esse movimento cívico, cultural, focado na
família, se consolidou com o objetivo de resgatar os valores gaúchos que
sustentaram uma vida social equilibrada no passado, e entregar as novas
gerações.
Valores
esses estudados pela ciência do folclore, nos fatos materiae e espirituais de
um povo, matérias – expresso nos usos e costumes, como a vestimenta, a gastronomia,
espiritual – expresso nas lendas, nos causos, na música, na dança, no canto,
que recolhidos e entregues as novas gerações, cumprem a tradição, que
exercitada no tempo, vai forjando uma instituição, por isso a tradição não tem
medo do tempo.
Em
nosso país ainda temos instituições fortes, porque elas respeitam fundamento,
princípios que garantem a sua longevidade, se adequando na modernidade, sem
descaracterizar-se, é o caso do Exército, da Polícia Federal, do Judiciário,
exemplos da importância da tradição, que em comum é manter os bons costumes.
Gostaria
muito de transferir essa observância ao Legislativo e ao Executivo, ou melhor
aos seus agentes, de carreira e de passagem, os políticos, que como assistimos
há anos vem dilapidando suas instituições, que há tempos perderam sua tradição,
desrespeitando costumes, tratando do público como se deles fossem e o resto que
danem, por isso estamos nesse sinuca de bico em Brasília, sem saber como tratar
dignamente a questão imposta, pois se dignidade tivessem desde antanho, a
tradição não deixaria acontecer o que está ai, a razão não teria se perdido.
Quando
alguns homens se perdem numa instituição de verdade, ela mesma expulsa pela
tradição, não precisa ajuda de fora, quando “há leis que governam homens e não
homens governando leis”, frase de Honório Lemes, 1923, O leão do Caverá.
Para pensar: Impedimento é não estar nos conformes, no costume, daí o
sujeito é barrado no baile ou tirado para fora!
Atenção: QUER DAR UM PRESENTE NOBRE,
ECÔNOMICO E DURÁVEL?
Use: Livro Agenda Gaúcha 2017, um baita
presente para qualquer momento!
DVD com filme documentário dos Cavaleiros
Farroupilhas!
(nas
livraria, papelarias, bazares, lojas de pilchas e agroveteniárias que valorizam
cultura ou pelo www.bolichovirtualdoicf.com.br).
Fonte! Chasque Regionalismo desta semana, por Dorotéo Fagundes de Abreu
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