A
cada dia que passa, mais me convenço que a tese do grande escritor russo, Liev
Tolstói está correta, ele pregava que o homem devia morar no meio rural e ir a
cidade só para trabalhar.
Lembro
disso porque de 24 a 27 de março, os Cavaleiros Farroupilhas acamparam numa
localidade chamada de São Simão, no Município de Mostardas, há 200 quilômetros
de Porto Alegre, onde praticamente começou o Rio Grande do Sul, pelos primeiros
trajetos realizados por Cristóvão Pereira de Abreu, antes mesmo da edificação
do forte Jesus, Maria José que ele demarcou, dando origem a cidade de Rio
Grande, portanto a meu ver é o fundador.
Assim
com chuva e vento, mas com muita harmonia aconteceu o 7º ACAMPAMENTO
FARROUPILHA DE PÁSCOA, em São Simão que fica 20 e poucos quilômetros de
Mostardas, e abriga uma lagoa do mesmo nome, que é um espetacular manancial de
água cristalina, entre dunas e mato de pinos, há 5 quilômetros do Oceano
Atlântico, um verdadeiro paraíso, onde pescadores, acampantes como nós, se
realizam.
São
Simão é também berço do General Menotti Garibaldi, filho de Anita e Josep, que
em julho de 1840, quando da invasão farroupilha em São José do Norte, Anita
teve que ficar acampada para dar à luz, a esse gaúcho, brasileiro, herói
italiano.
E
nesse distrito histórico foi que o Instituto Cavaleiros Farroupilhas resolveu,
com apoio municipal, do SICREDI e da CELULOSE RIOGRANDENSE, promover ais uma
edição de seu ACAMPAMENTO DE PÁSCOA, de forma inédita, em conjunto com o mais
novo Grupo Escoteiro do Brasil, o Grupo
Laçador, do Colégio Pão dos Pobres de Porto Alegre.
Este
evento que ainda teve a chancela da Secretaria Estadual de Turismo Esporte e
Lazer, da Lola União e Sinceridade 103, das G.:L.:M.:R.:G.:S.:, da Estância do
Seu CARINO, teve por finalidade debater a questão das águas e sugerir aos
governos soluções práticas para o grave problema mundial, pois sem água potável
a humanidade será extinguida e a ONU recentemente anunciou que do jeito que o
homem vem tratando o meio ambiente, até 2030 toda água portável existente no
Planeta, estará contaminada, e não precisa ir longe para certificar-se disso,
basta ir em qualquer arroio ou rio do estado que não é possível beber direto,
nem mais a água que sai das torneiras,
Assim
se a humanidade vivesse no meio rural, como sugeriu Tolstói, certamente a
urbanidade teria mais cuidado com essa fonte de vida que é a água.
Para pensar: O homem é o único bicho que defeca na água que bebe!
Fonte! Chasque semanal Regionalismo, por Dorotéo Fagundes de Abreu!
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