domingo, 26 de julho de 2015

UM EVENTO DO BEM



Estivemos na Serra Gaúcha, na Região das Hortênsias, em Nova Petrópolis, no 43º Festival Internacional de Folclore, que nesta edição acontece de 17 de julho a 2 de agosto.

O termo folclore teve origem em meados do século XIX, pelo arqueólogo inglês William John Thoms, que viveu entre 1803 e 1885, e o termo foi usado pela primeira vez pelo cientista, num artigo publicado em 22 de agosto de 1846 “na revista The Athenaeum. 

Em sentido figurado a palavra folclore é usada com o significado pejorativo de mentira, invenção, designando algo fantasioso. Também se refere a determinadas características pitorescas relacionadas com uma pessoa, um acontecimento. 

A palavra de origem inglesa folklore, significa sabedoria popular, (folk é povo, e lore sabedoria), matéria que na academia já foi capítulo da antropologia social, atualmente é uma ciência autônoma que estuda os fatos culturais, materiais e espirituais de um povo, traduzido sem ensaio formal, pela tradição, que por sua vez é o ato da entrega de algum valor, neste caso o valor cultural, tem fundamental importância.

Portanto a manutenção do folclore, também entendido como cultura popular, é algo muito necessário, pois o modernismo acabou uniformizando o planeta, a humanidade com toda a diversidade cultural das vestes, anda de paletó e gravata ou de calça jeans, e as manifestações folclóricas de cada povo é que fizeram e fazem a diferença, pelos fatos folclóricos materiais que são as indumentárias, a gastronomia, os usos e costumes, e os pelos fatos folclóricos espirituais, encontrados na música, nas lendas, superstições,  crendices, mitos, provérbios, danças e na poesia,  formando identidade cultural.

O folclore é um patrimônio que precisa ser preservado e oferecido as novas gerações, para que compreendam suas raízes, por isso felizmente existe no mundo vários festivais iguais a esse de Nova Petrópolis, irradiando a emoção exposta no palco, por crianças, jovens e adultos, oriundos de vários recantos do planeta, integrando-se pelo bem, de cantar e dançar obras altivas, que dizem de paz, de luz, de amor e de esperança, de força e de coragem, de pago e de querência.

Em última análise, saliento que o folclore é uma manifestação democrática porque tem que ser fruto da espontaneidade, entregue tradicionalmente e aceita por todos, do contrário não vinga, não é moda, imposta goela baixo como quem dosifica ovelha na boca do brete, igual o que fazem os da grande mídia e não os de mídia grande, obrigando o consumo de pseudoculturas.

Para pensar: As diversidades é que fazem um mundo melhor!

Fonte! Colona Regionalismo por Dorotéo Fagundes de Abreu desta semana


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