quarta-feira, 19 de junho de 2019

Chasque do Ricardo Casca Pereira no Informativo Regional - 13/06/19


Então buenas moçada! Voltando “devagarito” à lida, pois o ditado diz que “não tá morto quem peleia”, neste final de semana fui convidado para presenciar a FORMATURA de dança, isso mesmo, ali no CTG Porteira Gaúcha – Torres/RS, grande trabalho do instrutor Cleber e sua esposa Patrícia e fiquei sabendo de seu trabalho fantástico, o de proporcionar as pessoas a oportunidade de soltar o pé na sala e gastar a sola da bota!

            Busquei algumas informações à respeito dos estilos mais conhecidos dos nossos fandangos e festas! Espero que gostem!   

Valsa: O compasso ternário como dança é muito antigo. Originaria das danças tirolezas austríacas. Veio para o Brasil trazida pelos portugueses. Hoje no sul do país a valsa ganhou seu estilo próprio, ritmo e dança. Adaptou-se aos costumes e maneiras do peão gaúcho.

Chotes: Dança de salão originária da Hungria.  É dançado em pares com três passos comuns diferentes: um e um, dois e dois ou dois e um. E principalmente, no sul, descendentes da imigração açoriana dançam chotes a afigurados sem limites de passo e figuras.

Milonga: É um ritmo argentino. Seu nome provém do dialeto angolano quimbundo e significa palavra. Foi esse nome que o povo deu ao canto dos payadores.  Foi introduzida no Rio Grande do Sul inicialmente na fronteira, ao som do violão, o acompanhamento predileto dos declamadores gaúchos. No Rio Grande do Sul é dançada com a marcação de 2 e 1, duas marcações feitas com uma perna e a outra fazendo deslocamento com um passo para frente ou para trás.

Rancheira: Dança de origem árabe. Trazida e estilizada na Argentina. No Rio Grande do Sul o ritmo é mais vivo e a coreografia mais saltitante, estilo popular. A “Rancheira de Carreirinha” constitui uma variante da “Mazurca”.

Vaneira:  Dança e canto popular originária da Havana, Cuba. Ritmo 2/4 sendo o primeiro tempo forte e bem acentuado.  No Rio Grande do Sul foi muito usada pelas Bandas da Colônias de imigração italiana. Nos campos, os gaiteiros gaúchos denominavam de “Vanera” e fez deste ritmo o mais amplo repertorio para animação de fandangos, bailantas e festas gauchescas.

Bugiu:  ou bugio - ritmo gaúcho de origem muito remota. Dança de peões com chinas indígenas, sob qualquer som musical da época. Na década de 60 passou a ter letra própria enfocando a presença do macaco bugio no contexto da letra. Hoje o bugiu é dança de salão e deu origem a grandes festivais como “Ronco do Bugiu” em São Francisco de Paula e “Querência do Bugiu” em São Francisco de Assis.

Fonte: Grupo de Dança Arte Nativa

            Espero ter contribuído e agora não tem desculpa, vamos arrastá o pé! Se interessou? Entra em contato com o Cleber ou Patricia whatsapp 48-988040441! 

Dito isto, eu que nunca fui posteiro prendo o grito na sala e peço o ritmo ao gaiteiro, por que fandango bueno se não der briga amanhece. E se der, deixa que o agregado toma conta dos e aparta os guri da sala, prá uma conversa em separado!

Domingo tem mais “Chimarreando com casca e tudo” – 106.1 FM – Rádio Maristela de Torres – Te aprochega tchê!

Fonte! Chasque de autoria de Ricardo "Casca" Pereira, publicado nas páginas do Jornal Informativo Regional, da cidade de São João do Sul - SC, na sua coluna "Chimarreando com Casca e Tudo", na edição do dia 13 de junho de 2019. 

Ricardo também produz e realiza o programa gaúcho "Chimarreando com Casca e Tudo", aos domingos, na Rádio Maristela FM, da cidade de Torres, das 10 às 13h. Sintonize abrindo as porteiras clicando em www.radiomaristelafm.com.br

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