Então buenas moçada! Voltando “devagarito”
à lida, pois o ditado diz que “não tá morto quem peleia”, neste final de semana
fui convidado para presenciar a FORMATURA de dança, isso mesmo, ali no CTG
Porteira Gaúcha – Torres/RS, grande trabalho do instrutor Cleber e sua esposa
Patrícia e fiquei sabendo de seu trabalho fantástico, o de proporcionar as
pessoas a oportunidade de soltar o pé na sala e gastar a sola da bota!
Busquei algumas informações à
respeito dos estilos mais conhecidos dos nossos fandangos e festas! Espero que
gostem!
Valsa: O compasso ternário como dança é muito
antigo. Originaria das danças tirolezas austríacas. Veio para o Brasil trazida
pelos portugueses. Hoje no sul do país a valsa ganhou seu estilo próprio, ritmo
e dança. Adaptou-se aos costumes e maneiras do peão gaúcho.
Chotes: Dança de salão originária da Hungria. É dançado em pares com três passos comuns
diferentes: um e um, dois e dois ou dois e um. E principalmente, no sul,
descendentes da imigração açoriana dançam chotes a afigurados sem limites de
passo e figuras.
Milonga: É um ritmo argentino. Seu nome provém
do dialeto angolano quimbundo e significa palavra. Foi esse nome que o povo deu
ao canto dos payadores. Foi introduzida
no Rio Grande do Sul inicialmente na fronteira, ao som do violão, o
acompanhamento predileto dos declamadores gaúchos. No Rio Grande do Sul é
dançada com a marcação de 2 e 1, duas marcações feitas com uma perna e a outra
fazendo deslocamento com um passo para frente ou para trás.
Rancheira: Dança de origem árabe. Trazida e
estilizada na Argentina. No Rio Grande do Sul o ritmo é mais vivo e a
coreografia mais saltitante, estilo popular. A “Rancheira de Carreirinha”
constitui uma variante da “Mazurca”.
Vaneira: Dança e canto popular originária da Havana,
Cuba. Ritmo 2/4 sendo o primeiro tempo forte e bem acentuado. No Rio Grande do Sul foi muito usada pelas
Bandas da Colônias de imigração italiana. Nos campos, os gaiteiros gaúchos
denominavam de “Vanera” e fez deste ritmo o mais amplo repertorio para animação
de fandangos, bailantas e festas gauchescas.
Bugiu:
ou bugio - ritmo gaúcho de origem muito remota. Dança de peões com
chinas indígenas, sob qualquer som musical da época. Na década de 60 passou a
ter letra própria enfocando a presença do macaco bugio no contexto da letra.
Hoje o bugiu é dança de salão e deu origem a grandes festivais como “Ronco do
Bugiu” em São Francisco de Paula e “Querência do Bugiu” em São Francisco de
Assis.
Fonte:
Grupo de Dança Arte Nativa
Espero ter contribuído e agora não
tem desculpa, vamos arrastá o pé! Se interessou? Entra em contato com o Cleber
ou Patricia whatsapp 48-988040441!
Dito isto, eu que nunca fui posteiro
prendo o grito na sala e peço o ritmo ao gaiteiro, por que fandango bueno se não
der briga amanhece. E se der, deixa que o agregado toma conta dos e aparta os
guri da sala, prá uma conversa em separado!
Domingo tem
mais “Chimarreando com casca e tudo” – 106.1 FM – Rádio Maristela de Torres –
Te aprochega tchê!
Fonte! Chasque de autoria de Ricardo "Casca" Pereira, publicado nas páginas do Jornal Informativo Regional, da cidade de São João do Sul - SC, na sua coluna "Chimarreando com Casca e Tudo", na edição do dia 13 de junho de 2019.
Ricardo também produz e realiza o programa gaúcho "Chimarreando com
Casca e Tudo", aos domingos, na Rádio Maristela FM, da cidade de Torres,
das 10 às 13h. Sintonize abrindo as porteiras clicando em www.radiomaristelafm.com.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário