Vejam que interessante o debate sobre os festivais, que será realizado terça-feira, dia 15, no Memoriasl do Rio Grande do Sul, na capital: o painel 40 anos de Festivais no Rio Grande do Sul”, realizado pela Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (FIGTF), através do Museu do Som Regional, terá como mediador o diretor técnico da fundação, professor Claudio Knierim, e como convidados o jornalista e produtor cultural Gilmar Etelwein e o músico e mestre em Letras Álvaro Santi (autor do livro “Do Partenon à Califórnia”, muito interessante, que indico a leitura). O painel tem entrada franca e é aberto à todos!
Segundo meu amigo Marco Araújo (músico premiado nos festivais), que hoje coordena o Museu do Som, a proposta do evento é aproveitar que este ano se comemora quatro décadas da realização da primeira edição da Califórnia da Canção - considerada um marco na história dos festivais no Estado - para iniciar a discussão sobre a importância desses eventos para a cultura gaúcha. “A relevância dos festivais repercutiu não apenas no meio artístico, mas também movimentou a economia e mobilizou a sociedade”.
O painel faz parte da programação oficial da 10ª Semana Nacional dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e que acontece de 14 a 20 de maio em diversos Estados do Brasil.
SERVIÇO
-O que: Painel 40 Anos Festivais/RS
-Quando: 15 de maio, terça-feira
-Horário: 19h30
-Local: Memorial do Rio Grande do Sul
-Convidados: Jornalista e Produtor Cultural Gilmar Etelwein, músico e mestre em Letras Álvaro Santi, e o professor Cláudio Knierim , diretor Técnico da FIGTF
*Abaixo, material sobre os festivais, enviado pelo Museu do Som:
-QUATRO DÉCADAS DE HISTÓRIA: A história dos festivais no Rio Grande do Sul pode ser contada a partir de década de 1960, quando o movimento estudantil passou a promover encontros musicais. Entre esses, destaca-se o festival da Faculdade de Arquitetura da UFRGS e o MusiPuc. Em dezembro de 1971, com a realização da primeira edição da Califórnia da Canção Nativa, em Uruguaiana, os festivais passaram a ter um caráter de música regionalista. Pioneiro e inovador, a Califórnia também estimulou a realização de eventos semelhantes pelo Estado.
Na década de 80, um movimento cultural, denominado nativista, promoveu a renovação estética, musical e poética da canção regionalista do Estado. Esse movimento revitalizou e multiplicou o repertório do regionalismo com uma série de canções que hoje já são consideradas clássicos do cancioneiro gaúcho. Provocou o surgimento de programas de rádio e televisão com enfoque regionalista e o surgimento de jornais e revistas especializados nesse setor.
O mercado de trabalho se expandiu de maneira nunca vista na história da música regional. Além do desenvolvimento da economia da cultura que proporcionou a sustentabilidade financeira a vários segmentos da sociedade, os festivais mobilizaram comunidades no interior do Estado. O interesse do público também estimulou a criação de novas mostras competitivas.
Segundo meu amigo Marco Araújo (músico premiado nos festivais), que hoje coordena o Museu do Som, a proposta do evento é aproveitar que este ano se comemora quatro décadas da realização da primeira edição da Califórnia da Canção - considerada um marco na história dos festivais no Estado - para iniciar a discussão sobre a importância desses eventos para a cultura gaúcha. “A relevância dos festivais repercutiu não apenas no meio artístico, mas também movimentou a economia e mobilizou a sociedade”.
O painel faz parte da programação oficial da 10ª Semana Nacional dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e que acontece de 14 a 20 de maio em diversos Estados do Brasil.
SERVIÇO
-O que: Painel 40 Anos Festivais/RS
-Quando: 15 de maio, terça-feira
-Horário: 19h30
-Local: Memorial do Rio Grande do Sul
-Convidados: Jornalista e Produtor Cultural Gilmar Etelwein, músico e mestre em Letras Álvaro Santi, e o professor Cláudio Knierim , diretor Técnico da FIGTF
*Abaixo, material sobre os festivais, enviado pelo Museu do Som:
-QUATRO DÉCADAS DE HISTÓRIA: A história dos festivais no Rio Grande do Sul pode ser contada a partir de década de 1960, quando o movimento estudantil passou a promover encontros musicais. Entre esses, destaca-se o festival da Faculdade de Arquitetura da UFRGS e o MusiPuc. Em dezembro de 1971, com a realização da primeira edição da Califórnia da Canção Nativa, em Uruguaiana, os festivais passaram a ter um caráter de música regionalista. Pioneiro e inovador, a Califórnia também estimulou a realização de eventos semelhantes pelo Estado.
Na década de 80, um movimento cultural, denominado nativista, promoveu a renovação estética, musical e poética da canção regionalista do Estado. Esse movimento revitalizou e multiplicou o repertório do regionalismo com uma série de canções que hoje já são consideradas clássicos do cancioneiro gaúcho. Provocou o surgimento de programas de rádio e televisão com enfoque regionalista e o surgimento de jornais e revistas especializados nesse setor.
O mercado de trabalho se expandiu de maneira nunca vista na história da música regional. Além do desenvolvimento da economia da cultura que proporcionou a sustentabilidade financeira a vários segmentos da sociedade, os festivais mobilizaram comunidades no interior do Estado. O interesse do público também estimulou a criação de novas mostras competitivas.
O Rio Grande do Sul tem uma trajetória de quarenta anos de festivais, os quais certamente representam um ciclo na história musical do Estado. Durante esse período, a fundação manteve uma relação orgânica com os festivais de música realizados, assim como com os músicos, compositores e intérpretes. Hoje, o Estado conta com cerca de 40 festivais de música ativos.
-Foto: Divulgação
*Em caso de uso do texto, creditar: http://www.jornalnh.com.br/blogs/abc-do-gauchode Tânia Goulart
Fonte! Chasque publicado no sítio Prosa Galponeira. Abra as porteiras clicando em
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