Em épocas do “antigo normal”, o tradicionalismo no Sul do Brasil estaria em efervescência pelos galpões, acampamentos, nos tablados e nos palcos com o desfile da tradição, da música, da cultura, do campeirismo, da culinária campeira, dos esportes tradicionalistas e do encontro da gauchada em meio aos costelões assados “a céu aberto” ou nas rodas de chimarrão.
Mas no “novo normal”, não passamos da porteira do nosso rancho (casa) para a rua. Somente em último caso, ou seja, em caso de necessidade, como trabalho e prover com a aquisição dos mantimentos que vão para a cristaleira e geladeira, adquiridos nos bolichos que ficam nas nossas imediações.
Muitos estão no tele-trabalho e neste ínterim, assim também estamos desde abril. Logo, não tivemos o acendimento da Chama Crioula, que oficialmente abre os festejos farroupilhas em cada ano e este evento, que estava programado para acontecer em Canguçú, em agosto, oficialmente foi cancelado devido à Pandemia do Covid 19 e ficou para o ano que vem, nesta mesma cidade.
Este chasque faz parte da nossa coluna Tradição e Cultura do Jornal A Semana de Alvorada (RS), na edição do dia 11 de setembro de 2020. O retrato se refere ao Piquete que buscou a Chama Crioula no ano de 1999, nos pagos de Mostardas.
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