Como muito bem escreveu o Bispo da Igreja Metodista do Brasil, Dr.
Sady Machado, que vive na estância do infinito: “Hoje é teu dia mãe querida, por isso tudo é teu, o sol a natureza o
encanto do amor a própria vida, tudo é teu, o céu o paraíso o nosso amor! ”
Essa mensagem retrata com fidelidade o sentimento que o mundo deveria
ter sempre pela figura da Mãe, e não importa o jeito que ela seja, pois ela é a
Senhora do mundo, que trouxe a luz terrena todos que habitaram, que habitam e
que habitarão neste plano, e exatamente por isso ela deve ser venerada todos os
dias.
Se por ventura alguém um dia lhe perguntar, o que é o amor? Podem
expressar sem medo de errar, é o sentimento da mãe pelo o filho, não há exemplo
melhor, todos amamos, mas o que uma mãe é capaz pelo amor da cria, só ela e
Deus sabem!
Quando estive na China em 2006, foi destacada como interprete do nosso
grupo de jornalistas brasileiros uma mulher, uma professora de história, uma
Mãe que talvez por notar que me importava com a sua ciência, nos afinamos e
falando em espanhol, tratando sobre o que eu sabia daqui e ela o que podia nos
dizer de lá historicamente.
Até que um dia eu a perguntei: Porque do nome China? Ela sorriu e de
forma terna respondeu, a palavra china representa o centro do mundo! Confesso
que fiquei mais contente do que surpreso pela definição, porque, em 1983
pesquisando no livro argentino Vocabulário Y Refranero Criollo, de Tio
Saubidet, editado em Buenos Aires, em 1943, aprendi que a palavra China (que
gauchescamente utilizamos), vinha do Quíchua, traduzida em espanhol como, la embra de los animales ou seja a fêmea
do animal, do homem a mulher.
Daí todos sabemos que a mulher, porque concentra o poder de gerar a
vida, é o centro do mundo, logo por isso a China país se considera como tal, e
nossos antepassados vendo os índios pampianos tratarem suas mulheres de China,
que na formação gaúcha foi prostituída pelo branco, acabaram mal dizendo da
expressão, distorcendo o verdadeiro valor da China, infelizmente aderindo como
sinônimo de mulher da vida, até nossos dias.
Por tanto aos que já neutralizaram essa ignorância, e tratam a sua
mulher como China, estão dedicando a maior das homenagens, reconhecendo a sua
fêmea, a mãe de seus filhos, como o centro do mundo.
E é isso mesmo, a fêmea quando mãe é o centro do mundo, por que é dela
que vem a vida, então mães, chinocas de todo o porte, aceitem nossa maior
devoção, porque sabemos que tu és a razão do mundo. Parabéns pelo teu dia!
Para
pensar:
O que seria de nós se não tivéssemos a China para voltar aqui e cumprir nossa
sina?
Fonte! Chasque semanal Regionalismo, por Dorotéo Fagundes de Abreu.
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