quarta-feira, 24 de abril de 2013

LIBERTAS QUAE SERÁ TAMEN!

O Dia de Tiradentes, um homem que foi dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político, o primeiro brasileiro que sonhou e agiu pela liberdade brasileira do jugo Português no final do século XVIII, porque a nação portuguesa tinha aqui um foco explorador e não de construir um país. Tinha no Brasil a tabua de salvação europeia pela riqueza abundante deste território que até hoje sofre pela espoliação estrangeira, pela simples razão de que seus patrícios não o respeitam como Tiradentes respeitava.

A Inconfidência foi sufocada, Tiradentes e o povo mineiro acabaram traídos, fazendo mártir Joaquim José da Silva Xavier no dia 21 de abril de 1798, em Vila Rica, hoje Ouro Preto.

O movimento visava à independência da província, a implantação de um governo republicano na capital São João Del Rey, libertar os escravos nascidos no Brasil e administrar a riqueza mineral do ouro, diamante e outras em benefício do novo país.

Mas um Judas tupiniquim pôs tudo a perder, não conteve a língua e a ganância, preferindo fazer média com o Imperador e certamente em troca de conforto e segurança, revelou os planos dos revolucionários e o líder maior não pensou duas vezes, assumiu a culpa, foi preso, julgado culpado, condenado a morte, sendo enforcado e esquartejado para exemplo aos que tivessem a petulância de se insurgir contra Portugal.

Passados esses 215 anos desse lamentável episódio, revisando nossa história social, política, cultural e econômica, vamos encontrar por ai, vários Tiradentes que em diversos momentos seguiram o sonho inconfidente e que também foram sufocados pelo poder, porque ainda temos na mente dos que governam, essa sensação de propriedade do Estado e ai daqueles que tentarem mudar esse status.

Apesar de raras e honrosas exceções, me dói admitir que a mentalidade política do brasileiro que se candidata a qualquer cargo é de querer resolver seu problema e não o da sociedade, e pior o povo vota nesses, os partidos são como fossem uma quadrilha e não um núcleo de pessoas idôneas pensantes nos avanços da nação, eles querem o poder pelo poder, eleitos virão reis municipais, estaduais ou federais de uma república de fachada e de poucos, que em determinado momento até vão realizar algo de bom, desde que seu organismo tenha se nutrido com os recursos irrigadores do desenvolvimento.

Essa política tem que mudar! Essa razão gananciosa, entreguista, popularesca, despreocupada com o desenvolvimento macro nacional precisa ser enforcada, esquartejada, exibida publicamente pelo bem e não pelo mal que abateu nosso Patrono Cívico do Brasil.

Para pensar: Libertas quae será tamen! Independência e morte dos que sempre sugaram nossa pátria! Liberdade ainda que tardia com ordem e progresso.

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Fonte! Coluna Regionalsimo, de Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 23 de abril de 2013.

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