Da grande programação que iniciou com o Freio de Ouro, realizaram-se julgamentos, leilões, lançamentos, palestras, debates, shows, exibição de filmes, que enriqueceram a vida cultural e social da feira.
Nos negócios os produtores e comerciantes de uma enormidade de produtos ligados principalmente ao campo, fez girar nossa economia formal, milhões de reais transitaram e os impostos foram recolhidos, espero que o para o bem da sociedade. Nos debates e lançamentos, foram os cientistas, os estudiosos que vieram trazer suas teses e elevar consciências, projetando desenvolvimento.
O público, do estudante ao mais graúdo consumidor, fizeram o calor do evento armazenar energias para no ano que vêm todos terem vontade de retornar a esses dez dias de exaustivo trabalho diuturno na exposição e feira dos produtos.
O evento cessa, mas não cessa a vida dos que aqui estão vendendo seu peixe, esses retornarão ao pago, migrando de lá para outras querências em novas expo feiras com a mesma intenção, promover e colher justamente os frutos do que produzem.
Fica no bojo de toda essa movimentação o borralho da sabedoria, pois ninguém no mundo se mexe com tanta bagagem para nada. É nosso desejo que o regresso de todos seja feliz e que tenhamos tido a sorte de influenciar aos senhores da terra, de nomes ilustres, que deixem de chamar de primário o que é fundamental para a vida humana, a produção rural.
Sem carne e grão, frutos da terra que esses valorosos homens gaúchos produzem, nossa existência planetária seria mais amarga do que está, pela falta de moral, da indigência espiritual dos que detém o poder político e econômico.
No pé do verso do poeta do Jarau – Luiz Menezes eu repriso – Se honra perdura o Rio Grande esta salvo, sairá do abandono e a Expointer é grande espelho dessa realidade.
Para pensar: E tem gente querendo que manobrados sociais, pseudos campeiros, tomem as rédeas da terra.
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Fonte! Coluna Regionalismo nº 520 por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 04 de setembro de 2012.
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