Dia 14 foi o marco de
início oficial da Semana Farroupilha, que vai até dia 20 de setembro, e uma
verdadeira revolução cultural vem se desenrolando no estado, na capital, desde
1º de setembro até 23 funcionará a plena o Acampamento do Parque Maurício
Sirotsky Sobrinho que realmente está uma maravilha.
Os apelos de
melhoramento foram em boa parte atendidos e os acampados também colaboram na
organização, em comportamento civilizado e programações de arrepiar o toso.
Na semana do dia 10 ao
dia 14, estive diariamente no acampamento, gerando programas especiais da Rádio
Gaúcha, e na condição de integrante da comissão fiscalizadora da Semana
Farroupilha de Porto Alegre, pude criteriosamente observar tudo, os piquetes, o
comércio, o povo, o palco de show e os relacionamentos.
Os piquetes com algumas
exceções estão obedecendo o regulamento, deixando a desejar o quesito
sonorização interna e não externa. Melhorou muito, mas ainda há uns surdos que
preferem sonorizar o parque além de seu galpão. Isso é pobre, pois prejudica a
redondeza que fica confinada ao barulho musical do infrator, sempre de mau
gosto musical, que deve ser punido para aprender e seguir a maioria civilizada.
O palco principal
embora o mais ocupado por atrações qualificadas, também acho que opera com um
volume exagerado, quando podia sonorizar seu espaço e não a cidade.
A programação está um
luxo, vê-se a qualquer hora, muita arte, palestras diversas, alegria e
cordialidade. Visitantes de vários lugares do Brasil e da América do Sul,
encontrei no meio da festa impressionados pelo o que estavam vivenciando,
diziam que nunca tinham visto algo parecido.
O espaço do comércio
está também um espetáculo, foi mudado de lugar, está mais amplo, mais arejado,
mais concentrado no que diz respeito a nossa cultura regional, tem feira do
livro, de disco, pilchas, arreios, utensílios domésticos, souvenires, faltando
só o cavalo que pode ser admirado no rodeio que acontece no parque.
A invasão das escolas
por alunos e professores é magnifica, e todos os grupos de estudantes
secundários chegam ordenadamente, para cumprir uma agenda pré-determinada de
arte, palestra ou cinema. Eu mesmo fui agente de uma palestra com exibição do
filme documentário dos Cavaleiros Farroupilhas, sobre a vida de Luiz Carlos
Barbosa Lessa, que me emocionou, falando para uma plateia de duas turmas de
gurizada de 8 a 13 anos, na maioria muito bem pilchados, de comportamento
adulto e sendo tratados com muita dignidade.
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Fonte! Coluna Regionalismo nº 522 por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 18 de setembro de 2012.
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