sexta-feira, 14 de setembro de 2012

CHEGOU A SEMANA FARROUPILHA-2012!


A movimentação cívica gaúcha pelos feitos dos farrapos toma impulso logo depois da Expointer com: as cavalgadas de busca da chama crioula, a Cavalgada Farroupilha e com o Acampamento Farroupilha de Porto Alegre, que tapa a capital gaúcha de fumaça cheirosa do churrasco campeiro, com a imprensa entrando em sena, valorizando em alto estilo o instinto cívico, cultural dos rio-grandenses.

Os Cavaleiros Farroupilhas de hoje, viajam a cavalo refazendo rotas dos farrapos do passado, já fizeram 20 roteiros, neste, entraram na tranqueira invicta do império brasileiro para os espanhóis e para os índios, a cidade de Rio Pardo, fortaleza que foi rompida e tomada pelo exército da República Rio-grandense no ano de 1838, na celebre Batalha do Barro Vermelho, que ficou do sangue dos imperiais mortos na braba peleia vitoriosa dos Farroupilhas.

Nesse episódio, os inimigos prisioneiros da banda imperial, pelo maestro Joaquim José de Mendanha, nasceu à música do Hino Rio-grandense que cantamos oficialmente, na letra de Francisco Pinto da Fontoura, popular na época como Chiquinho da Vovó.

A 20ª missão cultural da Cavalgada Farroupilha, homenageou o celebre Joaquin Teixeira Nunes e produzirá um filme e um livro sobre a vida do GAVIÃO, magnifico comandante dos Lanceiros Negros.

Por isso no dia 4, nossos bravos cavaleiros do instituto farroupilha, acamparam na segunda capital da República Rio-grandense, Caçapava do Sul e de lá desceram os cerros, cruzaram campos, rios e estradas antigas do pago, por Cachoeira do Sul até o Sítio São Manoel, plantado em Lima Brandão, no 5º distrito de Rio Pardo e chegaram à sede municipal encerrando o feito, nos monumentos da cruz do Barro Vermelho e do Farroupilha Desconhecido, local que teve mais uma vez o tropel dos Cavaleiros Farroupilhas, diferente do momento passado, em vez de guerra trazendo harmonia e canções de paz, materializando os versos de José Machado Leal e Leonardo que escreveram assim:

Eu venho longe, eu venho de perto, eu venho de todos os cantos da terra, eu venho do rancho eu da estância, eu venho sopro de todos os ventos, trazendo cantigas de aurora pra dar.

Na minha terra tem terras, que não pertence a ninguém, estradas muito mais velhas, que o tempo que a terra tem. Se um dia o mundo se olhasse, no espelho do seu chão, todos os brados de guerra, se tornariam canção.

Para pensar: Que sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra!

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Fonte! Coluna Regionalismo nº 519, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 13 de setembro de 2012
 

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