A partir de 1626, as Missões se estende por quase todo o que hoje conhecemos pro Rio Grande do Sul, ficando fora só a região que compreende Pelotas e Rio Grande (a Região Sul) o PRIMEIRO PERÍODO e a luta contra os bandeirantes deixa um legado fértil para a evangelização se torna conhecida e propaga, a palavra dos jesuítas dentro da cultura Guarani. Ambiente perfeito que prepara o retorno do SEGUNDO PERÍODO em 1682 e o choque cultural não é tão agressivo tanto que o Guarani sai do seu ambiente da floresta e adapta-se a uma metalurgia e isso fez soar os sinos por todo o mundo conhecido da época.
Na primeira fase das reduções do Paraguai estima-se que mais de 300.000 índios foram aprisionados pelos bandeirantes paulistas e transformados em escravos.
Portugal e Espanha em 1750 assinaram o Tratado de Madrid, estipulando que Portugal devolveria a Colônia do Sacramento, fundado em território espanhol em troca dos Sete Povos das Missões, mais a nordeste. Com o Tratado de Madri, Gomes Freire de Andrade, comandante das demarcações, determina a retirada dos índios das Reduções e suas fundições.
Para povoar os Sete Povos das Missões, os portugueses trariam colonos.
Como os índios não aceitaram abandonar as terras teve início a Guerra Guaranítica.
Em consequência da guerra, milhares de índios foram mortos e os que sobreviveram foram presos e colocados em deslocamento para o leste das Missões.
Em 1757 oriundos das reduções de Santo Ângelo, São Miguel das Missões, São João, São Borja, São Nicolau e São Lourenço mais de 2500 Guaranis em 900 famílias partiram em marcha para fundara a aldeia de São Nicolau hoje Rio Pardo.
Em 1762 Gomes Freire de Andrade ordena a fragmentação deste contingente indígena, formando os seguintes aldeamentos: São Nicolau do Jacuí (Cachoeira), Aldeia dos Anjos (Gravataí) e a terceira, permaneceram em Rio Pardo.
Desse contingente de refugiados, cerca de mil índios guaranis foram trazidos, em 1762, pelo Capitão Antônio Pinto Carneiro para as proximidades do rio Gravataí. Os índios que foram “rebatizados” como diz Aurélio Porto, recebendo nomes portugueses e passando a confundir-se com os nomes das famílias já existentes no continente.
Em 8 de abril de 1763 é fundada a Aldeia dos Anjos, que era uma pequena comunidade que já existia e com a chegada desse grande grupo passou a ser chamada de aldeia. À perda da identidade associa-se a proibição do uso da língua Tupi-Guarani, tanto para adultos, como para crianças, sob, pena de serem castigados.
A Aldeia dos Anjos passa a ser chamada de Gravataí devido os índios chamarem uma espécie de bromélia conhecida como Gravatá. Em Tupi-guarani, Gravatahy, que significa "Rio dos Gravatás".
Por este motivo em respeito a todo o mateador missioneiro que preza sorver o amargo no encontro com nossos ancestrais ver que neste êxodo se mesclou, miscigenou e se fez Nação com nossas crenças e origens temos em Gravataí a mais longínqua Redução, pois não são as pedras que fizem nossa raça, é nosso sangue simbolizado na Cruz Missioneira tão nobre e digna de uma raça Chamada Gaúcho.
Fontes: Ecoviagem; Este Editora
Chasque publicado no Portal das Missões. Abra as porteiras clicando em (e veja os demais retratos deste chasque), clicando em http://portaldasmissoes.com.br/site/view/id/1694/gravatai-a-mais-longinqua-reducao.html
Na primeira fase das reduções do Paraguai estima-se que mais de 300.000 índios foram aprisionados pelos bandeirantes paulistas e transformados em escravos.
Portugal e Espanha em 1750 assinaram o Tratado de Madrid, estipulando que Portugal devolveria a Colônia do Sacramento, fundado em território espanhol em troca dos Sete Povos das Missões, mais a nordeste. Com o Tratado de Madri, Gomes Freire de Andrade, comandante das demarcações, determina a retirada dos índios das Reduções e suas fundições.
Para povoar os Sete Povos das Missões, os portugueses trariam colonos.
Como os índios não aceitaram abandonar as terras teve início a Guerra Guaranítica.
Em consequência da guerra, milhares de índios foram mortos e os que sobreviveram foram presos e colocados em deslocamento para o leste das Missões.
Em 1757 oriundos das reduções de Santo Ângelo, São Miguel das Missões, São João, São Borja, São Nicolau e São Lourenço mais de 2500 Guaranis em 900 famílias partiram em marcha para fundara a aldeia de São Nicolau hoje Rio Pardo.
Em 1762 Gomes Freire de Andrade ordena a fragmentação deste contingente indígena, formando os seguintes aldeamentos: São Nicolau do Jacuí (Cachoeira), Aldeia dos Anjos (Gravataí) e a terceira, permaneceram em Rio Pardo.
Desse contingente de refugiados, cerca de mil índios guaranis foram trazidos, em 1762, pelo Capitão Antônio Pinto Carneiro para as proximidades do rio Gravataí. Os índios que foram “rebatizados” como diz Aurélio Porto, recebendo nomes portugueses e passando a confundir-se com os nomes das famílias já existentes no continente.
Em 8 de abril de 1763 é fundada a Aldeia dos Anjos, que era uma pequena comunidade que já existia e com a chegada desse grande grupo passou a ser chamada de aldeia. À perda da identidade associa-se a proibição do uso da língua Tupi-Guarani, tanto para adultos, como para crianças, sob, pena de serem castigados.
A Aldeia dos Anjos passa a ser chamada de Gravataí devido os índios chamarem uma espécie de bromélia conhecida como Gravatá. Em Tupi-guarani, Gravatahy, que significa "Rio dos Gravatás".
Por este motivo em respeito a todo o mateador missioneiro que preza sorver o amargo no encontro com nossos ancestrais ver que neste êxodo se mesclou, miscigenou e se fez Nação com nossas crenças e origens temos em Gravataí a mais longínqua Redução, pois não são as pedras que fizem nossa raça, é nosso sangue simbolizado na Cruz Missioneira tão nobre e digna de uma raça Chamada Gaúcho.
Fontes: Ecoviagem; Este Editora
Chasque publicado no Portal das Missões. Abra as porteiras clicando em (e veja os demais retratos deste chasque), clicando em http://portaldasmissoes.com.br/site/view/id/1694/gravatai-a-mais-longinqua-reducao.html
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