A história da humanidade fez-se principalmente no lombo dos
cavalos e foram os povos cavaleiros que deram o rumo social, politico e econômico
da terra, pois nas guerras quem disputava montado, tinha e tem grande vantagem
aos que peleiam de a pé.
O tempo passou e o cavalo nunca foi dispensado, porque depois da
guerra, vinha à construção material das nações e lá estava ele novamente
protagonizando no labor dos transportes, nas lavouras puxando arados e nos
domingos nas carreiras.
Hoje, modernamente mesmo com todas as tecnologias á disposição
dás logísticas, o homem não se anima desmontar a tradicional relação com esse
animal, que ainda continua no serviço do campo, no laser, no esporte
profissional e na ciência médica, terapeuticamente.
Tudo indica que o cavalo acompanhará a humanidade por todo o
tempo, e que somente o apocalíptico momento poderá separá-los nesse plano, pois
com certeza nos céus esse incansável amigo estará junto do dono no paraíso pelo
atrelamento espiritual.
Todos que de qualquer forma tiveram ou tem relação com o cavalo
sabem avaliar o que profetizo, pois Deus que é justo e perfeito, jamais
dispensaria o nobre animal da ceara divina onde as almas dos justos cavalgaram
na eternidade.
Do nosso pago a onde fomos em Portugal, em 10 e 11 de novembro,
na capital europeia do cavalo em Golegã, Meca mundial do cavalo lusitano,
tivemos essa certeza, pois aqui convergem todos os aficionados do cavalo na
terra, uma cidade inteira anda montada, com garbo e desembaraço, no real estilo
da equitação que fez o homem mais homem e o animal seu maior companheiro.
Pela mesma razão dos goleguenses, os gaúchos criadores ou não,
escultores, pintores, escritores, poetas e compositores, pintam, versejam,
cantam e respeitam o cavalo, devolvendo com arte, que é a linguagem de Deus, a
grande veneração a esse animal que nos deixa no dorso mais perto do céu.
Para pensar – Quem tem dúvida que bicho tem alma, não tem.
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Fonte! Coluna Regionalismo por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 14 de novembro de 2012.
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