quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pelo Dia do Colono!

Há 188 anos se mexeram lá na EUROPA uma alemoada macanuda que vieram dar os costados no Rio Grande do Sul melhorando barbaridade nossa estirpe, nossos costumes, nossa cultura.
No dia 25 de julho, onde hoje é São Leopoldo, que fora Feitoria Real da Linha Cânhamo, apearam aqui os alemães que iniciaram um processo magnifico de aculturação, originando o Dia do Colono. O sonho americano dos europeus que passavam por um mau momento no seu pago, promoveu a arriscada travessia desses que plantaram as bases do desenvolvimento e do progresso regional gaúcho, brasileiro.

Os lanchões saindo de Porto Alegre pelo Rio dos Sinos, levaram os 43 pioneiros, sob intervenção direta do Imperador D. Pedro I e Dona Leopoldina, que inclusive cederam a Feitoria Velha, terras imperiais como um paradeiro provisório. 

Com eles o gaúcho passou a entender mais da agricultura, a comer melhor, a fazer ‘chimia’, cuca, embutidos, a dançar o xote, a polca, o pau de fita, a beber chopp, e fazer do gaúcho o homem que canta triste, um homem que canta alegre.

Da miscigenação, não demorou muito a surgir no pampa peões e patrões de olhos verdes que nem cuspida de mate, cabelos loiros como trigo maduro, alemães pilchados, de acavalo e de lenço vermelho ao pescoço, e as famílias do sul passarem a ser chamadas de Shultz, Muller, Kepler, os guris e as gurias de nomes – Erica, Arno, Hans, Gertrudes, Adolf e ouvir histórias vindas de além mar.
Hoje os tataranetos desses colonos dominam grande parte do Rio Grande do Sul, nos campos e nas cidades, despontando na agricultura, na pecuária, nas artes, nas armas, na politica, nas ciências, na indústria, cantando prenda minha e dançando a chula, até que nosso país teve um presidente de origem germânica, de sobre nome Geisel.

Por tudo isso, devemos agradecer aos alemães por terem escolhido nosso estado para viver, embalando os seus sonhos de outrora, fazendo o nosso sonho do presente, cheio de orgulho, agora teuto rio-grandense.

Para pensar: A verdadeira globalização é a miscigenação das raças o resto é exploração.
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Fonte! Coluna Regionalismo nº 512 por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 24 de julho de 2012.

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