Galpões abriram para receber as pessoas e produzir marmitas para distribuição
"Os galpões foram abertos para promover ações sociais durante este período" (Foto: Divulgação) |
Ações solidárias tomaram conta do município durante o mês de maio para auxiliar os desabrigados e atingidos pelas cheias. Um setor que se uniu para promover atividades foi o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), seja através dos CTGs ou da Subcoordenadoria da 1ª Região Tradicionalista, que abriram seus galpões para receber moradores, recolher alimentos, donativos e produzir marmitas.
Galpões abertos
A Subcoordenadoria da 1ª Região Tradicionalista é administrada por Jair Martins. Ele conta que houve uma mobilização de todo o MTG de Alvorada para atender os atingidos pelas cheias. Segundo o subcoordenador, a sede da Subcoordenadoria foi o CTG Tradição, no Bairro Aparecida, que fazia a arrecadação de roupas e de alimentos para a distribuição de marmitas pelo município.
Além disso, ele também citou que outras entidades fizeram parte do movimento. Entre as citadas por Martins estão o CTG Campeiros do Sul, que se tornou abrigo provisório para dezenas de pessoas; e os galpões do Raça Gaúcha e do Amaranto Pereira, que arrecadavam roupas e alimentos para doações na cidade. Todas essas ações tiveram seu começo no início de maio.
No caso do CTG Campeiros do Sul, o patrão Juarez Oliveira explica que o abrigo – encerrado no domingo, 26/05 – serviu para amparar os desabrigados das cheias e também como um ponto de coleta e doação de cestas básicas, roupas, kits de higiene e cobertores. Isso tudo ocorreu em parceria com uma entidade chamada Guardiões, que efetuou os cadastros na comunidade.
Ele conta que a recepção da diretoria do CTG para a sua ideia foi excelente e que todos abraçaram a causa. “Antes de trazer o pessoal para o galpão consultei minha patronagem e toparam a ideia. Algo nunca feito anteriormente em nosso galpão. Claro que não houve momento para a consulta de todos os sócios teve que ser uma emergência mesmo”, justifica Oliveira.
Já no CTG Amaranto Pereira as atividades se encerraram na quarta-feira, 29/05. “Nós já ficamos quase um mês trabalhando e agora vamos retirar o material para retomar o trabalho do CTG. Nós tentamos fazer o possível e o impossível para ajudar aqui”, relata o patrão da entidade, Orlando Kunzler, que afirmou ter recebido muita doação de roupas e alimentos para distribuição.
Avaliação da Subcoordenadoria
Para Martins, todas as ações desenvolvidas – e que terão continuidade – fazem parte de uma corrente que deu certo. Contudo, além das pessoas atingidas, houve uma entidade afetadas pelas cheias. O CTG Bento Gonçalves segue embaixo d’água e o subcoordenador afirma que o projeto para tirar o galpão daquela região e construí-lo em outro lugar segue em andamento.
Segundo ele, em março deste ano já havia sido feito o primeiro evento arrecadatório para a construção de um novo galpão e agora a tendência é promover mais atividades como essa. “Os lucros que seriam destinados ao Acampamento Farroupilha terá o seu recurso destinado para a construção dos novos galpões do CTG Bento Gonçalves e CTG Raça Gaúcha. Isso de todos os eventos feitos pela Subcoordenadoria”, encerra Martins.
Fonte! Chasque publicado na edição (impressa e eletrônica) do Jornal A Semana, edição do dia 31 de maio de 2024: http://www.jornalasemana.net/noticias/cultura/mtg_trabalha_em_prol_dos_desabrigados_pelas_cheias_durante_o_mes_de_maio/12625
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