O Brasil foi o segundo país do mundo depois da Inglaterra ter SELO
POSTAL, uma iniciativa de Do Pedro II, por decreto em 29 de julho e implantada
em primeiro de agosto de 1842, por isso o Dia do Selo Postal aqui é Dia 29 de
julho.
Esse novo sistema surge pela necessidade das relações administrativa
entre os povos e pessoas que começavam a se comunicar através das cartas e o
selo determinava que o usuário pagou pelo serviço de recolhimento e entrega, e
nos casos de correspondências internacionais esse selo facilitaria a
compensação entre as nações dos serviços de correio.
O serviço postal é um sinal positivo dos tempos, julgo marco
importante que prova a evolução da humanidade na capacidade de ler e escrever,
fomentando o desenvolvimento do selo postal que pelas suas ilustrações, passou
a ser motivo de instrução as gerações, sobre a história dos países, sobre
políticas tipo ecológicas, quando publicando espécies da flora e da fauna
nacional.
Os selos com seus valores pecuniário, histórico e pela raridade, criou
uma legião de colecionadores, verdadeiros investidores num negócio que passou a
se chamar de filatelia, e o primeiro modelo
brasileiro de selo foi chamado de “Olho-de-Boi”, distribuído no ano de 1843,
recebendo esse nome devido à semelhança ao olho do animal. Logo após, surgiram
mais três modelos: o Inclinado no ano de 1844; o “Olho-de-Cabra” em 1850 e o “Olho-de-Gato”, em 1854; todos com o valor
de 30, 60 e 90 réis.
Como na moeda corrente de um país, os selos foram e são
veículos de divulgação dos vultos históricos, o Brasil foi o primeiro país do
mundo a lançar selo com leitura em braile, facilitando a vida dos deficientes
visuais e foi a segundo país a ter um modelo tridimensional, conhecido como
holográfico em 1989. Essa indústria, de intercâmbio cultural e os serviços de
correios de correspondência por carta, parece estar em declínio, pela força da
cibernética que coloca a humanidade diretamente em relação pela tecnologia
virtual, afetando os serviços de correio que precisa urgentemente buscar uma
nova matriz de negócio para não desparecer.
Há muito as cartas não correm mais nos trilhos do trem, e
os carteiros não vão mais a cavalo levar as notícias que queríamos ou não
escutar, que as declarações de amor a distância, vêm por telefone, por e-mail,
por WatsApp ou por imagem instantânea, capaz de atravessar o mundo pelo
satélite e invadir os ranchos em segundos, para que se diga ao vivo e acorres,
em rede ou a dois o que quisermos.
O selo postal ainda é uma realidade burocrática de
registro oficial, mas em breve até essa qualidade terminará, porque tudo e
todos na vida tem fim. E bueno amigo, se quiseres surpreender alguém de forma
antiga, manda-lhe uma carta com um bonito selo num envelope aéreo, que ainda dá
tempo, também de reaprender caligrafia.
Para pensar: As cartas trazem segredos que se forem violados
se descobre quem violou, será que na cibernética também?
Chasque Regionalismo desta semana, por Dorotéo Fagundes
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