Estamos menos de um mês do ciclo natalino, e atenção, de
uma festividade para saudar o Rei Menino, que botou muita gente em polvorosa
naqueles tempos e até agora, Jesus não foi bem compreendido.
Mas vejam, dia 25 de novembro é o Dia Internacional do
Doador de Sangue, que coincidência, a um mês do Natal, do dia de doar
presentes. Ocorre que um doador da presente o ano todo, se dispondo em ir
periodicamente aos bancos de sangue, entregar o liquido precioso de seu corpo
para o bem dos que estão em falta.
Vejam quão importantes e quão especiais são essas
pessoas doadoras de sangue, elas realmente são desprendidas, exemplo aos que
não se animam doar um palito de fósforo para alguém, imagina doar um pedaço de
si? De um liquido, onde abunda a ectoplasma para os médicos da terra e do mundo
espiritual realizarem suas façanhas.
Jorra das veias dos doadores, bondade, que certamente
lhes será retribuída pela lei divina!
Assim nos encaminhamos a paços largos para o final desse
ano, que vai se esvaindo como sangue de um talho de adaga ou mais ligeiro que
soldo de milico. Este ano, foi um ano muito atípico para os brasileiros, porque
tivemos aqui duas festas gigantescas que pararam a nação, a Copa do Mundo,
seguido de eleições, uma festa esportiva e outra cívica que nos orgulhou pela
organização e decepcionou pelos resultados.
Que bem diga o mercado em recessão, balançado por quatro
meses de orgia, (junho e julho, setembro e outubro), que se foram rindo,
entregando ao novembro e dezembro o rescaldo dessas duas festas. Não exagero em
dizer que este ano do ponto de vista econômico foi de apenas seis meses, logo
teremos que pagar a conta dos recursos extravasados em Copa do Mundo e
Eleições.
Mas pensando bem, que bom se o dinheiro público fosse só
mal utilizado nas copas do mundo e nas Eleições, o que mais arde, é ver há anos
o festim diário dos palácios públicos gastando para enriquecimento de poucos,
alimentando crocodilos da corrupção.
Inda bem que estamos assistindo as polícias algemando os
agentes dessa maldade que atrasa o país, espero que o judiciário em todos os
escalões não dê a cama de gato nos policiais devolvendo para a rua os
delinquentes. Se faltar presídios que pendurem nas árvores, porque não dá mais
para aguentar tanta safadeza impune.
Com isso, acho que o nosso Natal que nos espera será
bom, porque já tem presidente de grandes empreiteiras enjaulado, assim pode ser
que acumule recursos em Brasília, freando a inflação, e os preços dos presentes
não disparem com a carroça do bom velhinho.
Para pensar: Se Natal é a novidade que todos queremos, vamos dar de
presente o fim da corrupção, não corrompendo.
Chasque semanal de Dorotéo Fagundes de Abreu, desta semana.
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