CONSELHEIROS E COORDENADORES DO MTG/RS TOMARAM POSSE
No evento também tivemos a entrega dos Troféus Rotativos (o antigo em definitivo e um novo) para o CTG Rancho da Saudade de Cachoeirinha – vencedor do Enart Força A na modalidade danças tradicionais pela sétima vez. A 18ª Região Tradicionalista, vencedora da FECARS (Festa Campeira do Rio Grande do Sul, recebeu a Cuia de Ouro (troféu Marca Grande) por ter vencido o Enart (vencedor em maior número de modalidades artísticas e culturais).
NATAL SOLIDÁRIO DO GALPÃO DO MACHADO
Doe um brinquedo, ou caixas de leite, ou doces ou biscoitos e ajude a fazer mais uma criança feliz neste natal. Esta é uma iniciativa do Galpão do Machado, dos amigos Machado e Libra Severo. Entre em contato pelo fone waths (51) 984.425.633 ou entregue pessoalmente no Galpão do Machado, na Rua Bastian, 66, no Bairro Piratini.
CTG GOMES JARDIM
Nesta que é a última coluna antes do natal, temos a honra de trazer o primeiro chasque de baile gaúcho do ano de 2023. Será no dia 06 de janeiro, no galpão de eventos do CTG Gomes Jardim, um grande jantar-baile com a posse da nova patronagem. Na animação os meus amigos do Grupo Rebeldia. Informações com o Rodrigo, empresário do conjunto, pelo fone waths (51) 984.847.889. O CTG fica na Rua Santa Maria, 2050, bairro Columbia City, em Guaíba.
ANTES DE COLOMBO – O USO DO COURO
O aparecimento de um animal tão grande como o gado bovino e o cavalo, para os indígenas do Rio Grande do Sul (Tapes), causou extraordinário espanto, principalmente ao ver o intruso europeu montado num cavalo.
No Brasil o gado vacum chegou em 1538, no Rio Grande do Sul o gado bovino e equino vieram do Paraguai, trazido pelo Padre Jesuíta Cristovão de Mendoza no ano de 1634. A introdução do gado Vacum (bois, cavalos, ovelhas, cabras e muares), mudou os hábitos de todos os habitantes.
Os aborígenes s andavam a pé percorrendo longas distâncias, principalmente os Pampeanos acostumados com a planície do Pampa, formados pelos Tapes, Minuanos e Charruas, se tornaram exímios cavaleiros. Com os animais introduzidos, veio o couro forte, onde puderam fazer cordas, aprenderam a trançar tentos, toldos e vestes usando o couro.
Com a vinda do ferro fundido, aparece a faca, a ponta da lança foi trocada pela pedra lascada afiada, o tecido também penetrou nos costumes e os índios mudaram radicalmente seus hábitos. Logo as boleadeiras, foram forradas com couro tornando-as mais resistentes, maneias, sovéus, botas garrão de potro, relhos, lombilhos, logo o pelego feito da lã da ovelha, surge o preparo do cavalo tornando a cavalgada mais confortável.
Roupas de couro sovado, logo o índio Pampeano foi aprendendo esse novo artesanato, em que os guaranis estavam adiantados devido ao convívio nas reduções, pois os Pampeanos não admitiam essa proximidade com os europeus, era considerados Tapuias (selvagens) diferente dos Tupis (família) que eram os guaranis. Fonte: Caderno de Sábado – Correio do Povo 30/10/1971, por Prof. Beraldo Figueiredo.
Fonte! Coluna Tradição e Cultura do Jornal A Semana de Alvorada - RS, edição do dia 23 de dezembro de 2022, por Valdemar Engroff.
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