Artista reconhecido no estado trouxe o projeto ‘Fábrica de Gaiteiros’ para o município
"A apresentação ocorreu no auditório do Centro de Atendimento ao Autista"
(Foto: Eduardo Porto)
Encerrando as atividades pedagógicas realizadas no mês de setembro, alusivo ao Dia do Gaúcho e a Revolução Farroupilha, o Centro de Atendimento ao Autista de Alvorada Iolanda Souza da Rosa (CMAA) recebeu na terça-feira, 28/09, Renato Borghetti. O instrumentista gaúcho premiado nacionalmente veio até o município para apresentar o projeto da ‘Fábrica de Gaiteiros’.
Na oportunidade, foi realizada a oficina e experiência tátil para pessoas com deficiência. Além disso, também foram apresentadas informações sobre a fabricação de gaita, a história do instrumento no Rio Grande do Sul e no Brasil e a sua importância cultural no país. Borghetti também esclareceu as diferenças entre um acordeon pianado e um acordeon ponto.
O evento se encerrou com muita música e uma apresentação de dança dos alunos de musicoterapia. “É muito importante a participação de um artista que traz toda a cultura e o conhecimento para os nossos alunos. Nós fizemos esse trabalho para ajudar no desenvolvimento e na interação dos alunos. Hoje foi a abertura desse projeto e vamos trazer para Alvorada um grupo de gaiteiros”, relata a diretora do CMAA, Carla Zarbato.
Projeto ‘Fábrica de Gaiteiros’
A ‘Fábrica de Gaiteiros’ é um projeto voltado à sociedade que forma alunos de acordeão, instrumento conhecido popularmente na região sul do Brasil como gaita de oito baixos. O projeto acontece nos municípios gaúchos de Guaíba, Barra do Ribeiro, Porto Alegre, Tapes, Butiá, São Gabriel, Bagé e Lagoa Vermelha; e em Santa Catarina nas cidades de Lages e Blumenau, com a participação de mais de 500 crianças e adolescentes.
Em entrevista, Renato Borghetti falou sobre a importância que vê em seu projeto e os motivos de ter trazido a ação para dentro de Alvorada. “Eu sempre tive a vontade de ampliar o nosso projeto. Nós temos alunos autistas e com deficiência visual e, muitas vezes, a gente aprende junto com os alunos sobre como devemos fazer o atendimento”, relata o gaiteiro.
Para ele, poder trabalhar com crianças que necessitam torna o projeto ainda mais gratificante. “Nós estamos desenvolvendo uma gaita específica para os deficientes visuais. A música é transformadora e acredito que conseguimos ajudar muitas pessoas através da nossa arte. A energia que existe aqui e que a arte traz faz diferença na vida das pessoas”, finaliza Borghetti.
Fonte! Chasque (post) publicado nas páginas do Jornal A Semana de Alvorada (RS), edição do dia 1º de outubro de 2021. Também acessível no www.jornalasemana.net.
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