domingo, 17 de novembro de 2013

A situação atual do MTG, por Fábio Mattos

Estava procurando o temário do Congresso Tradicionalista de janeiro próximo e fiquei impressionado. Em muitos anos de militância no MTG jamais tinha visto um temário tão "não temário".
Pena que o MTG esteja assim, e não se vislumbre possibilidades de melhoras.

Há anos eu já insistia que Congresso Tradicionalista é o principal evento do MTG e que assim deve ser tratado. O temário deve ser lançado em março de cada ano, para possibilitar formulação de teses, propostas de fundamentação, que demandem estudos e pesquisas. Como isso é possível preparar teses com profundidade cultural - abarcando tema do Congresso - se largam um temário há 60 dias do evento e a 30 do final do prazo para envio dos trabalhos?

Por isso o Congresso está carente de trabalhos fundamentados e que debatam a principiologia do Movimento, que debatam as bases do tradicionalismo. Por isso tem gente que defende congressos bianuais.

Congresso tradicionalista é congresso. É onde se debate as bases, o fundamento, a sociologia, a antropologia, as ciências que dão base a todo o fenômeno, e como tal deve ser tratado. Tem que ser anual e tratado com responsabilidade, com prioridade máxima pela Diretoria e Conselho Diretor do MTG.
Mas a Diretoria não tem essa noção há anos a fio, ou talvez não queira ou não tenha interesse de proporcionar a que se debatam essas questões.
Triste. Muito triste isso.

Enquanto isso, os adeptos do crioulismo (não confundam com tradicionalismo) crescem em proporção geométrica, as entidades definham com as exigências arrogantes do MTG, cada vez mais se empobrecem - algumas tem dificuldade para cumprir os mais básicos compromissos - e alguns arautos se agarram nos cargos e fazem pose para ver 'a banda passar'.

Triste, muito triste!!!

Por Fábio Braga Mattos
Ex-Conselheiro do MTG e Ex-Coordenador da 21ª RT
 
Fonte! Sítio Prosa Galponeira: www.prosagalponeira.blogspot.com

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