Árvores nativas, como as que existem nas terras da família Schaellin, no interior de Canguçu, poderão ser aproveitadas para produçãoFoto: Augusto Pinz / Especial |
Árvores nativas de Ilex paraguariensis quase escondidas em matas fechadas de áreas rurais da zona sul do Estado devem ser, em cerca de três anos, um reforço na esperança dos gaúchos de ver o preço da erva-mate baixar ou ao menos interromper a alta nos últimos anos. Formalizado neste mês, em Canguçu, o sexto polo ervateiro gaúchovai reunir cerca de 200 agricultores, que receberão apoio da Secretaria Estadual da Agricultura e do Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate) para estimular e qualificar a produção.
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Presidente da Câmara Setorial da Erva-Mate, Carlos Santos explica que a iniciativa tem como foco atender às necessidades do mercado local e oferecer uma alternativa para reforçar a renda dos produtores.
— Alguns tinham matrizes na propriedade e nem sabiam. Eram plantas adormecidas, que poderiam há muito estar sendo utilizadas comercialmente — conta o coordenador do novo polo, Sérgio Pasa.
O projeto também é um resgate da memória que estava se perdendo. Entre as décadas de 1930 e 1940, a região estava entre as principais produtoras de erva-mate do Estado.
— Quando cidades mais ao norte do Estado intensificaram a produção de erva com sabor suave, os produtores do Sul, que cultivavam um tipo mais forte e amargo, acabaram perdendo espaço — conta o secretário-executivo do Fundo de Desenvolvimento de Inovação da Cadeia Produtiva da Erva-Mate (Fundomate), Valdir Zonin.
Essa história faz parte, por exemplo, das vivências de Eldomiro Schaellin, 40 anos, que exibe na propriedade, em Canguçu, um centenário pé de Ilex paraguariensis. A família vai retomar a atividade para fortalecer a renda obtida com fumo e soja:
— Queremos aproveitar o bom momento da erva-mate no mercado. Temos esperança de que o polo dê certo e tenha continuidade na região.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Canguçu, Pedro Schiavon, a iniciativa deve contribuir, graças ao aumento da renda obtida nas propriedades, para a permanência dos jovens na zona rural:
— Com mais recursos, filhos de produtores não precisarão abandonar o campo para ter recursos compatíveis com o que precisam para viver.
Presidente da Câmara Setorial da Erva-Mate, Carlos Santos explica que a iniciativa tem como foco atender às necessidades do mercado local e oferecer uma alternativa para reforçar a renda dos produtores.
— Alguns tinham matrizes na propriedade e nem sabiam. Eram plantas adormecidas, que poderiam há muito estar sendo utilizadas comercialmente — conta o coordenador do novo polo, Sérgio Pasa.
O projeto também é um resgate da memória que estava se perdendo. Entre as décadas de 1930 e 1940, a região estava entre as principais produtoras de erva-mate do Estado.
— Quando cidades mais ao norte do Estado intensificaram a produção de erva com sabor suave, os produtores do Sul, que cultivavam um tipo mais forte e amargo, acabaram perdendo espaço — conta o secretário-executivo do Fundo de Desenvolvimento de Inovação da Cadeia Produtiva da Erva-Mate (Fundomate), Valdir Zonin.
Essa história faz parte, por exemplo, das vivências de Eldomiro Schaellin, 40 anos, que exibe na propriedade, em Canguçu, um centenário pé de Ilex paraguariensis. A família vai retomar a atividade para fortalecer a renda obtida com fumo e soja:
— Queremos aproveitar o bom momento da erva-mate no mercado. Temos esperança de que o polo dê certo e tenha continuidade na região.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Canguçu, Pedro Schiavon, a iniciativa deve contribuir, graças ao aumento da renda obtida nas propriedades, para a permanência dos jovens na zona rural:
— Com mais recursos, filhos de produtores não precisarão abandonar o campo para ter recursos compatíveis com o que precisam para viver.
Como a produção será estimulada
— Os agricultores poderão obter financiamento via Pronaf Investimentos, para pagamento em até 15 anos e juros entre 1% e 2% ao ano para que pequenas propriedades implantem novas mudas de erva-mate.
— Eles receberão apoio técnico para planejar ações de manejo, processamento e distribuição do produto no mercado. A atual fase é de capacitação por meio de cursos e produção de mudas e manejo.
— O polo envolve as cidades de Amaral Ferrador, Arroio do Padre, Camaquã, Canguçu, Cristal, Dom Feliciano, Herval, Morro Redondo, Pedras Altas, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Santana da Boa Vista e São Lourenço do Sul.
— Os agricultores poderão obter financiamento via Pronaf Investimentos, para pagamento em até 15 anos e juros entre 1% e 2% ao ano para que pequenas propriedades implantem novas mudas de erva-mate.
— Eles receberão apoio técnico para planejar ações de manejo, processamento e distribuição do produto no mercado. A atual fase é de capacitação por meio de cursos e produção de mudas e manejo.
— O polo envolve as cidades de Amaral Ferrador, Arroio do Padre, Camaquã, Canguçu, Cristal, Dom Feliciano, Herval, Morro Redondo, Pedras Altas, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Santana da Boa Vista e São Lourenço do Sul.
Fonte! Chasque publicado no sítio do Clic RBS, no caderno Campo e Lavoura no dia 27 de março de 2014, por Luiza Martins. Abra as porteiras clicando em: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/campo-e-lavoura/noticia/2014/03/novo-polo-de-erva-mate-pode-ajudar-a-reduzir-o-preco-ao-consumidor-4457983.html.
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