sexta-feira, 18 de julho de 2014

O LEGADO QUE EU QUERIA VER....



          A primeira fase da Copa do Mundo foi uma beleza, com um festival de gols, com seleções massacrando adversários, onde poucas seleções maltrataram a pelota (infelizmente o selecionado brasileiro judiou da bola e o seu povo com um futebol pobre, sendo massacrado pela Alemanha e Holanda....).


         Vi as arquibancadas coloridas, com povos de várias nações, de vários continentes, em irmandade, nas imediações dos estádios, nas Fan Fest, nos bares, nas ruas, nos acampamentos, com um baita exemplo deixado pelos japoneses, no recolhimento do seu lixo nas arquibancadas. No Beira-Rio vi gremistas e colorados com seus mantos, lado a lado com pessoas vestidas com camisas da Argentina, Argélia, Alemanha, entre outras. E o legado que eu gostaria de ver nesta terra, no país do futebol, é esta irmandade em dias de jogos do campeonato regional, do campeonato brasileiro, da copa do Brasil, da copa Libertadores, com as torcidas lado a lado no trem, no ônibus, a caminho dos estádios e nas arquibancadas, tal qual se viu na copa do mundo e tal qual se vê nos eventos tradicionalistas, principalmente nos rodeios artísticos, culturais e campeiros Rio Grande afora e em toda esta terra que chamamos de mundo. É um sonho que gostaria de ver realidade, mesmo que isso seja apenas um sonho, uma mera utopia. Mas é isso que deveria acontecer todas as quartas-feiras e finais de semana nos estádios brasileiros. 

           Publicamos este chasque na coluna De Galpão em Galpão do Jornal de Alvorada, edição do dia 15 de julho e na coluna Tradição e Cultura do Jornal A Semana, ambos de Alvorada (RS), edição do dia 18 de julho de 2014.
 

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