segunda-feira, 12 de maio de 2014

O VERDADEIRO AMOR...

Nenhuma data comemorativa desta semana por mais importante que fosse, suplantaria o DIA DAS MÃES ou de Lás Madres como dizem no mundo espanhol. Feliz daqueles que tem mãe aqui na terra, mas, mais feliz ainda é aquele que disfruta de horas ao lado da mãe ou dela ao seu lado.

A Mãe é o único ser capaz de fazer tudo por alguém, porque o amor de mãe é o verdadeiro amor, ele vem puro, sem nenhuma outra intensão a mais do que o amar, o de proteger. O homem não sabe a dimensão do amor da mulher pelo seu filho, pois não tem como compreender o período da gestação que a Mãe teve, concebendo nove meses em seu ventre alguém que vem se desenvolvendo do seu sangue, de sua carne.

Talvez seja isso, por essa incomensurável proteção maternal que as mães acabam pecando no criar seus rebentos, concedendo-lhes todas as concessões, muitas vezes fazendo por eles o que não deviam, assumindo a autoria daquele adjetivo depreciativo do Filho da Mãe!        

A fora isso, temos que nos render a fortaleza da mulher mãe, que se modificou fisicamente aguentando firme a gravides, que não parou de trabalhar até o momento de ir para a maternidade dar a luz ao nascituro e que depois do parto, seguiu a vida normalmente com mais essa atribuição de dar o peito, trocar fraldas, lavar roupinhas, fazer papa, embalar o filho doente nas madrugadas, levar ao médico e todas as demais preocupações do ser Mãe.

Certa feita quando o Dr. Flores da Cunha governava o Estado, numa cruzada do seu gabinete a recepção, ouviu uma voz de mulher em altos brados brigando com os seguranças do palácio, forçando entrada, pedindo para falar com o governador a qualquer custo. Este então que sempre teve fama de justo, mandou que deixassem a mulher passar, aquém perguntou do que se tratava aquele escândalo? A mulher então falou: “Dr. Flores a sua Polícia prendeu meu filho que se defendia numa briga de rua e há uma semana está detido injustamente, ele é um moço bom, trabalhador, mas que não leva desaforo para casa. Flores então retrucou: “E porque não veio o pai pedir pelo filho e veio à senhora”? E a mulher mais calma fitando-lhe nos olhos replicou: “Me admiro muito o senhor um homem gaúcho não saber que quem berra pelo terneiro é a vaca e não o touro!” E sob essa defesa o governador mandou que soltassem o peleador que teve um final feliz por sua mãe. 

Então a todas as mães e em especial as mães da tempera dessa que não se curvou ao poder, que saiu de casa para fazer justiça com a autoridade de Mãe, rendemos toda nossa mais profunda devoção, por esse dia tão especial, que merece ser intensamente vivido, cultuado e conservado pela paz das famílias e ordem social dos povos.


Para pensar: Mãe é Mãe e não madrasta!

Fonte! Coluna Regionalismo por Dorotéo Fagundes de Abreu.

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