Nenhuma data comemorativa desta semana por mais importante que
fosse, suplantaria o DIA DAS MÃES ou de Lás Madres como dizem no mundo
espanhol. Feliz daqueles que tem mãe aqui na terra, mas, mais feliz ainda é
aquele que disfruta de horas ao lado da mãe ou dela ao seu lado.
A Mãe é o único ser capaz de fazer tudo por alguém, porque o
amor de mãe é o verdadeiro amor, ele vem puro, sem nenhuma outra intensão a
mais do que o amar, o de proteger. O homem não sabe a dimensão do amor da
mulher pelo seu filho, pois não tem como compreender o período da gestação que
a Mãe teve, concebendo nove meses em seu ventre alguém que vem se desenvolvendo
do seu sangue, de sua carne.
Talvez seja isso, por essa incomensurável proteção maternal que
as mães acabam pecando no criar seus rebentos, concedendo-lhes todas as
concessões, muitas vezes fazendo por eles o que não deviam, assumindo a autoria
daquele adjetivo depreciativo do Filho da Mãe!
A fora isso, temos que nos render a fortaleza da mulher mãe, que
se modificou fisicamente aguentando firme a gravides, que não parou de
trabalhar até o momento de ir para a maternidade dar a luz ao nascituro e que
depois do parto, seguiu a vida normalmente com mais essa atribuição de dar o
peito, trocar fraldas, lavar roupinhas, fazer papa, embalar o filho doente nas
madrugadas, levar ao médico e todas as demais preocupações do ser Mãe.
Certa feita quando o Dr. Flores da Cunha governava o Estado,
numa cruzada do seu gabinete a recepção, ouviu uma voz de mulher em altos
brados brigando com os seguranças do palácio, forçando entrada, pedindo para
falar com o governador a qualquer custo. Este então que sempre teve fama de
justo, mandou que deixassem a mulher passar, aquém perguntou do que se tratava
aquele escândalo? A mulher então falou: “Dr. Flores a sua Polícia prendeu meu
filho que se defendia numa briga de rua e há uma semana está detido
injustamente, ele é um moço bom, trabalhador, mas que não leva desaforo para casa.
Flores então retrucou: “E porque não veio o pai pedir pelo filho e veio à
senhora”? E a mulher mais calma fitando-lhe nos olhos replicou: “Me admiro
muito o senhor um homem gaúcho não saber que quem berra pelo terneiro é a vaca
e não o touro!” E sob essa defesa o governador mandou que soltassem o peleador
que teve um final feliz por sua mãe.
Então a todas as mães e em especial as mães da tempera dessa que
não se curvou ao poder, que saiu de casa para fazer justiça com a autoridade de
Mãe, rendemos toda nossa mais profunda devoção, por esse dia tão especial, que
merece ser intensamente vivido, cultuado e conservado pela paz das famílias e
ordem social dos povos.
Para pensar: Mãe é Mãe e não madrasta!
Fonte! Coluna Regionalismo por Dorotéo Fagundes de Abreu.
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