Essa expressão a gauchada usa para dizer de alguém que se irritou com uma situação injusta e saiu corcoveando levando tudo por diante, como um cavalo xucro ou manso mordido de abelha.
Pois o que aconteceu no Brasil na noite do dia 17, foi exatamente isso, uma moçada articulada nas redes sociais marcou um encontro para “virar os arreios” contra as safadezas de um sistema social e politico caótico, falido moralmente, orquestrado pelas raposas que há mais de meio século estão atrás da cortina do poder e engessaram o sistema.
Engessar o sistema é garantir uma espécie de corredor polonês, na política e nos negócios, ou seja, quem quiser progredir, tem passar no corredor e deixar algum pedaço do contrario nasce morto.
Bem certo essa gurizada deu-se conta disso e eles estão ai, se formando e sem opção de trabalho num mercado que oferta salários ridículos que não repõe o investido nos estudos, enquanto quem não estuda, manda no país e disfruta de polpudas verbas ao seu desmando, representantes dos vândalos.
Já disse nesse espaço que a missão de cada geração é deixar o país, o planeta melhor do que recebeu, porém infelizmente de 1950 para cá se viu progresso para poucos e pobreza material e espiritual para muitos, e a vida passando para todos sem remédio, a salvo os privilegiados do esquema que se acham imortal.
A concentração imoral da riqueza, a politica nas mãos de cérebros raquíticos, mesquinhos, eleitos pela mentira e pelo compadrismo do capital e da mídia, que não se importam com o preço das bolsas: família, emprego, presidio, quando deviam defender bolsa de estudo.
No meio dessa polvadeira, eu já de cabelos brancos, por princípios, levo a cruz de uma pequena empresa e de famílias, sem pressa, sem parar, pagando tudo muito caro, mas fazendo a minha parte, sem nunca ter oferecido propina para vencer.
Para pensar: Princípios não podem ser quebrados, pois um dia tu cai e cai a casa, o país cai e o mundo gira.
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Fonte! Coluna Regionalsimo, de Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 18 de junho de 2013.
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