A bondade divina fez nascer aqui no Rio Grande do Sul muita gente buena em todos os setores, porém incrivelmente no setor litero-artístico, poético e musical deu uma mãozinha que nos deixa por demais envaidecidos.
Também pudera, é só dar uma pensada que vamos encontrar ícones de nossa arte em todos os recantos do país.
Neste junho quero homenagear, lembrar, venerar, sugerir que vocês busquem conhecer dois dos nossos tauras que já partiram para estância do além, mas que suas obras lhes fizeram imortais em nossa vida terrena.
Refiro-me ao Uruguaianense DARCY FAGUNDES, indiscutivelmente uma legenda da declamação, ele foi como radialista e apresentador, abridor de porteiras para nossa arte regional aqui e no Brasil, pois mesmo tendo partido há 29 anos, seu nome é voz corrente no pago e certamente as lavras poéticas de Luiz Meneses não teriam outro melhor interprete se não ele que nasceu no dia 15 de dezembro de 1925, e encilhou o pingo Dimensão no campo espiritual, em 22 de junho de 1984, nesta capital que amou e fez ser grande.
O segundo taura nasceu também nesta capital e foi registrado em Guaíba no dia 08 de agosto de 1931 e de lá, já taludo, homem feito, ganhou estrada para São Borja e asas para o mundo por suas poesias, livros, contos que galopam até hoje na memória dos que sugaram da cultura regional se lambuzando nos quatro volumes em Rapa de Tacho ou nas letras musicadas nos festivais nativistas, maestralmente compostas e cantadas por Mário Barbará Dornelles, até que dia 23 de junho de 1995, APARICIO SILVA RILLO, foi ser estrela brilhante no céu missioneiro ao lado do lunar de Sepé.
Para pensar: Quem conta coisas recitando e escrevendo é mais taura de quem fala sem ter coisas pra contar.
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Fonte! Coluna Regionalsimo, de Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 25 de junho de 2013.
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