No dia 4 de agosto morreu na Itália
em 1849 a magnifica ANITA GARIBALDI!
Uma questão bastante curiosa da
vida humana é o tal do destino. Há um verso que diz: O destino não se muda e tão pouco se muda à sorte, o que domou tantos
potros, caiu no lombo da morte! Será mesmo que o destino não se muda?
Três correntes de pensamento me
levam a crer que, primeiro – se o destino não se muda, encarnamos aqui paras
cumprir determinado papel e pronto, segundo – se o destino não existe, vamos
criando o nosso próprio caminho, e o terceiro pensamento é que, se tem um
destino, digamos que seria nosso talento, assim vamos criando um caminho melhor
ou pior na nossa existência.
Como eu não acredito no acaso, por
que nós atraímos tudo o que nos acontece de bom ou de ruim e que mesmo tendo
uma vida regrada quando passamos por maus momentos nos perguntamos, por que tal
fato ocorreu?
É ai que estamos resgatando erros
do passado! Logo não temos outra saída se não acreditar no destino como fruto
de nossas ações do passado e no futuro, pelas ações do presente, fundamentado
na Lei divina da causa e do efeito.
Muito bem, mas das pessoas que aqui
encontramos na vida terrena, seriam ou não destino tê-las?
Dai podemos entender a vida de uma
das mulheres mais valentes do Brasil e do mundo que foi ANA MARIA DE JESUS
RIBEIRO, a heroína de dois mundos ANITA GARIBALDI, que morreu em Mandriole, que
foi mulher do grande GIOSEP GARIBALDI, seu único homem.
Como definiríamos a vida desses
dois valentes, desse casal que fez tremer o Sul do Brasil, o Uruguai e a ITÁLIA,
seria ou não destino seu encontro em Santa Catarina?
Anita, como carinhosamente Giosep
lhe chamava, nasceu e morava em Laguna, filha de família pobre, casada com um
sapateiro da vila por necessidade, marido que segundo os historiadores nunca a
possuíra como fêmea, apenas como mulher companheira.
Um dia surge do mar alguém que na
sua porta bate e lhe diz, tu serás minha mulher, e nesse instante inicia um
romance de proporções mundiais que deu origem a uma família guerreira de
principio libertário, Anita não titubeou seguiu o rumo do seu próprio coração,
caminhou, cavalgou, navegou, peleou, amou e pariu na guerra, porque o destino assim
o quis e junto a Garibaldi escreveram uma das histórias mais bonitas da vida
humana que exempla valentia, honra e amor.
Para pensar: Por isso e outras é verídico o que está escrito no hino
rio-grandense: Sirvam essas façanhas de modelo a toda terra! A benção Anita
Garibaldi!
Fonte! Chasque Coluna Regionalismo por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 07 de agosto de 2013.
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