quinta-feira, 8 de agosto de 2013

HERÍNA DE DOIS MUNDOS!



No dia 4 de agosto morreu na Itália em 1849 a magnifica ANITA GARIBALDI!

Uma questão bastante curiosa da vida humana é o tal do destino. Há um verso que diz: O destino não se muda e tão pouco se muda à sorte, o que domou tantos potros, caiu no lombo da morte! Será mesmo que o destino não se muda?

Três correntes de pensamento me levam a crer que, primeiro – se o destino não se muda, encarnamos aqui paras cumprir determinado papel e pronto, segundo – se o destino não existe, vamos criando o nosso próprio caminho, e o terceiro pensamento é que, se tem um destino, digamos que seria nosso talento, assim vamos criando um caminho melhor ou pior na nossa existência.

Como eu não acredito no acaso, por que nós atraímos tudo o que nos acontece de bom ou de ruim e que mesmo tendo uma vida regrada quando passamos por maus momentos nos perguntamos, por que tal fato ocorreu?

É ai que estamos resgatando erros do passado! Logo não temos outra saída se não acreditar no destino como fruto de nossas ações do passado e no futuro, pelas ações do presente, fundamentado na Lei divina da causa e do efeito.

Muito bem, mas das pessoas que aqui encontramos na vida terrena, seriam ou não destino tê-las?

Dai podemos entender a vida de uma das mulheres mais valentes do Brasil e do mundo que foi ANA MARIA DE JESUS RIBEIRO, a heroína de dois mundos ANITA GARIBALDI, que morreu em Mandriole, que foi mulher do grande GIOSEP GARIBALDI, seu único homem.

Como definiríamos a vida desses dois valentes, desse casal que fez tremer o Sul do Brasil, o Uruguai e a ITÁLIA, seria ou não destino seu encontro em Santa Catarina?

Anita, como carinhosamente Giosep lhe chamava, nasceu e morava em Laguna, filha de família pobre, casada com um sapateiro da vila por necessidade, marido que segundo os historiadores nunca a possuíra como fêmea, apenas como mulher companheira.

Um dia surge do mar alguém que na sua porta bate e lhe diz, tu serás minha mulher, e nesse instante inicia um romance de proporções mundiais que deu origem a uma família guerreira de principio libertário, Anita não titubeou seguiu o rumo do seu próprio coração, caminhou, cavalgou, navegou, peleou, amou e pariu na guerra, porque o destino assim o quis e junto a Garibaldi escreveram uma das histórias mais bonitas da vida humana que exempla valentia, honra e amor.

Para pensar: Por isso e outras é verídico o que está escrito no hino rio-grandense: Sirvam essas façanhas de modelo a toda terra! A benção Anita Garibaldi! 

Fonte! Chasque Coluna Regionalismo por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 07 de agosto de 2013.

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