Foi no
mês de janeiro, desses escaldantes, na região das missões, no município de São
Luiz Gonzaga, no distrito da Bossoroca, na estância da Timbaúva que veio a furo
um guri que viveu campereando até moço naquelas plagas, chamado Jayme Caetano
Braun, quando aos 16 anos foi viver e estudar em Passo Fundo, serviu o quartel,
vindo depois para a Capital, onde ingressou no serviço público estadual, fez política com Getúlio a Brizola, e foi suplente de Deputado Estadual, mas acabou
se transformando no maior Pajador do Mundo.
Seu
sonho era ser médico, que de certa forma foi, pois tinha um grande conhecimento
das plantas medicinais, da fitoterapia, pregava que todo missioneiro tinha
obrigação de saber curar. Se Jayme como um Pagé curava o corpo, ia mais além,
com o verso o Mago curava a alma e como um estadista também pelo verso mostrou
os sinuosos caminhos da nossa política brasileira que a cada dia se afasta mais
dos reais interesses da Nação.
Assim
conhecemos o visionário, o mensageiro do apocalíptico momento em que vivemos
onde os desalmados assumiram o comando fazendo sucumbir a honestidade, por isso
Jayme também era um revolucionário que nunca se calou e se foi dizendo que “uma
ideia não se bota na cadeia e que um diploma não faz um burro doutor.”
Quem imaginava que um guri campeiro da Timbauva poderia ser o gigante que foi? Que sem ter saido daqui, fora tão longe na linha de suas proféticas pajadas, levadas pelos livros, pelas ondas do rádio e pelos ventos, abrindo caminhos além dos horizontes, destacado na critica mundial de pensadores entre 858 mil sábias frases de Top Autores da tempera de Fernando Pessoa, William Shakespeare, Charles Chaplin, Clarice Lispector, Friedrich Nietzsche, Luís de Camões, Mario Quintana, Pitágoras, Confúcio, Augusto Cury, Albert Einstein, Machado de Assis, Bob Marley, Aristóteles, Dalai Lama, Victor Hugo, Sigmund Freud, João Cabral de Melo Neto e por ai a fora!
Saliento
então que o “valente galo de briga, guasca vestido de pilchas que arrastou suas
chilenas no tambor do rinhadeiro desta terra,” foste tu Jayme Caetano, que viu
a china “estrela xirua se banhando nua no espelho das aguadas,” que deu certeza
de que “as almas e as plantas são tão parecidas,” nos ensinando que: "A autenticidade é a
maior diferença entre os que são, e os que tentam ser"; Que "...Por
mais longe que um homem vá, jamais fugirá de si..." mostrando ao mundo que o
sentimento puro da campanha ainda vive entre nós que não o esqueceremos e que
saberemos manter viva suas lições de vida, de amor e de esperança num por vir
melhor, aceite nossa eterna reverência.
A benção Jaime Caetano Braun!
Para pensar: Os que vão mais longe nessa vida são os que aprendem
a enxergar seu interior!
Fonte! Coluna Regionalismo por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 04 de fevereiro de 2014.
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