Recebi,
ontem a tarde, um dos trabalhos mais completos sobre a vida e a obra de
um artista. Além da interessantíssima narrativa sobre o personagem, o
autor vai além fronteiras e nos brinda com uma brilhante explanação
sobre as características da música regionalista, nativista e
missioneira.
Trata-se
do livro PEDRO RAYMUNDO E O CANTO MONARCA, do advogado e escritor
Israel Lopes, cria do Passo Novo, interior de São Borja, hoje Santo
Antônio das Missões.
Após
ficar reconhecido pelos excelentes livros lançados no ano de 1999 como:
"Turma Caipira de Cornélio Pires, Os Pioneiros da Moda de Viola em
1929", "Israel Lopes & Amigos", "Major Maximiano Bogo, Um dos
Baluartes do Tradicionalismo Gaúcho" e, em 2007, "Teixeirinha, O Gaúcho
Coração do Rio Grande", agora, este fraterno amigo e pessoa preocupada
com a cultura autêntica de nossa terra, oferece a todos os
rio-grandenses esta rica pesquisa sobre um dos ícones de todo este
movimento musical regionalista de nossa terra, ou seja, o "gaúcho"
Pedro Raymundo.
Imagino
o trabalho árduo que teve Israel Lopes para compor estas 242 páginas
pois, todas elas, são representativas, explicativas, de suma
importância. Quantas entrevistas? Quantos livros folhados? Quantos baús
de memórias foram abertos? Sinceramente, admiro pessoas assim, iguais
ao Isreal Lopes, que dedicam seu tempo para resgatar, perpetuar e
difundir valores que foram fundamentais para nossa formação cultural.
Fotos históricas, textos impecáveis, material gráfico de primeira...
Numa época em que editar um livro é coisa para heróis, eu só posso
expressar meu sentimento de alegria por ler e ter em meu poder um
documentário deste porte.
Parabéns, meu mano velho e quanta honra por ter meu nome citado neste imensurável projeto literário.
Em tempo (1):
Lá em São Francisco de Paula existia uma senhora cujo nome era Mariana.
Os mais antigos dizem que Pedro Raymundo andou uns tempos por lá e fez
a música Adeus Mariana em homenagem a esta pessoa. Bom tema para
pesquisa.
Em tempo (2):
Dizem que todas as Marianas são de faca na bota, isto é, muito brabas.
Coincidências ou não, minha filha chama-se Mariana e a danada é uma
tigra!
Fonte: blog do Léo Ribeiro. Abra as porteiras clicando em www.blogdoleoribeiro.blogspot.com.
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