domingo, 5 de janeiro de 2014

Pedro Raymundo e o Canto Monarca

Recebi, ontem a tarde, um dos trabalhos mais completos sobre a vida e a obra de um artista. Além da interessantíssima narrativa sobre o personagem, o autor vai além fronteiras e nos brinda com uma brilhante explanação sobre as características da música regionalista, nativista e missioneira.   

Trata-se do livro PEDRO RAYMUNDO E O CANTO MONARCA, do advogado e escritor Israel Lopes, cria do Passo Novo, interior de São Borja, hoje Santo Antônio das Missões.

Após ficar reconhecido pelos excelentes livros lançados no ano de 1999 como: "Turma Caipira de Cornélio Pires, Os Pioneiros da Moda de Viola em 1929", "Israel Lopes & Amigos", "Major Maximiano Bogo, Um dos Baluartes do Tradicionalismo Gaúcho" e, em 2007, "Teixeirinha, O Gaúcho Coração do Rio Grande", agora, este fraterno amigo e pessoa preocupada com a cultura autêntica de nossa terra, oferece a todos os rio-grandenses esta rica pesquisa sobre um dos ícones de todo este movimento musical regionalista de nossa terra, ou seja, o "gaúcho" Pedro Raymundo.

Imagino o trabalho árduo que teve Israel Lopes para compor estas 242 páginas pois, todas elas, são representativas, explicativas, de suma importância. Quantas entrevistas? Quantos livros folhados? Quantos baús de memórias foram abertos? Sinceramente, admiro pessoas assim, iguais ao Isreal Lopes, que dedicam seu tempo para resgatar, perpetuar e difundir valores que foram fundamentais para nossa formação cultural. Fotos históricas, textos impecáveis, material gráfico de primeira... Numa época em que editar um livro é coisa para heróis, eu só posso expressar meu sentimento de alegria por ler e ter em meu poder um documentário deste porte.

Parabéns, meu mano velho e quanta honra por ter meu nome citado neste imensurável projeto literário.

Em tempo (1): Lá em São Francisco de Paula existia uma senhora cujo nome era Mariana. Os mais antigos dizem que Pedro Raymundo andou uns tempos por lá e fez a música Adeus Mariana em homenagem a esta pessoa. Bom tema para pesquisa.

Em tempo (2):  Dizem que todas as Marianas são de faca na bota, isto é, muito brabas. Coincidências ou não, minha filha chama-se Mariana e a danada é uma tigra!

Fonte: blog do Léo Ribeiro. Abra as porteiras clicando em www.blogdoleoribeiro.blogspot.com.

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