Bueno! No último dia 22 de agosto, sexta-feira, os tradicionalistas do Rio Grande do Sul se deslocaram até a cidade de Camaquã, mais precisamente até a sede do Sítio Água Grande, local onde o imortal Barbosa Lessa viveu por quase 16 anos, até a sua morte. Ao “som das diversas cascatas”, a solenidade teve início por volta das 10h30min. Entre as autoridades políticas presentes, destacamos o Vice-Governador Antônio Hoffeld, representando o Governador Germano Rigotto; o Deputado Federal Érico Ribeiro; o Deputado Estadual Osmar Severo; o Prefeito Municipal de Camaquã, João Carlos Fagundes Machado, diversos secretários estaduais, vereadores, secretários municipais, sendo alguns prefeitos e vereadores de outros municípios. Das autoridades tradicionalistas destacamos o presidente do MTG Manoelito Carlos Savaris; presidente da CBTG e ordem dos Cavaleiros do RS, Coronel Celso Souza Soares; 1ª Prenda Estadual Priscila dos Santos Peixoto; 1º Prenda Juvenil Estadual Michele Blazek; 1º Peão Estadual Felipe Luiz G. Toniazzo; Cyro Dutra Ferreira; diversos conselheiros beneméritos do MTG, coordenadores regionais, prendas e peões regionais, enfim, os tradicionalistas de todo o Rio Grande do Sul.
A abertura foi com a entoação do Hino Nacional, pela Banda da Brigada Militar. Após, no fogo de chão do galpão do sítio, foi acesa a Chama Crioula, pelo vice-governador Antônio Hoffeld, na presença da viúva de Lessa, Senhora Nilsa Lessa. A seguir foi interpretada a obra musical “Tributo a Barbosa Lessa”, por Édson Vargas. Pela Família Lessa, usou a palavra Ernandi Ávila, que agradeceu por essa homenagem ao inesquecível Barbosa Lessa, em especial ao Prefeito Municipal João Carlos Machado, ao Presidente do MTG Manoelito Carlos Savaris e aos tradicionalistas de todo o Rio Grande do Sul, pois a família, segundo Ávila, se sente orgulhosa de ver a Chama Crioula ser acesa no fogo de chão do sítio Água Grande, que foi fonte da maior inspiração de Lessa.
Para o prefeito de Camaquã, João Carlos Fagundes, esta data ficará na história do município. Deu as boas-vindas aos tradicionalistas e agradeceu ao MTG pela oportunidade de acender a Chama Crioula neste Município. Comentou também que no sítio Água Grande será criado um espaço cultural em memória de Barbosa Lessa, estando em fase final para este fim, a criação da Fundação Barbosa Lessa.
Para presidente do MTG Manoelito Carlos Savaris, Barbosa Lessa representa para o MTG, talvez o mais importante em termos de ideologia e filosofia para todos os gaúchos. Agradeceu a presença dos deputados, dos secretários estaduais, do vice-governador e disse que o MTG e o CTG não têm partido e que os tradicionalistas estão livres em termos de opção partidária. Fez um agradecimento especial aos jovens, pois sem eles, o Movimento não teria razão de ser.
Encerrando os pronunciamentos, usou o microfone o Vice-Governador Antônio Hoffeld, que saudou a Senhora Nilsa Lessa.. Segundo ele, reencontrou o presidente do MTG, Manoelito Carlos Savaris refazendo seus compromisso com o Movimento Tradicionalista Gaúcho. E, “ao acender a Chama Crioula neste local, repetimos o gesto de definição, de identidade mais forte, neste local, onde viveu Barbosa Lessa”. Agradeceu a oportunidade de poder participar do Acendimento da Chama Crioula Oficial, num local maravilhoso e privilegiado pela natureza.
Após foi descerrada uma placa comemorativa ao acendimento da Chama Crioula no Sítio Água Grande, com os dizeres: “Deste local, em 22 de agosto de 2003 partiu a Chama Crioula. Luiz Carlos Barbosa Lessa: ele foi uma chama brilhante iluminando todo o Rio Grande e esta chama arderá para sempre. Antônio Augusto Fagundes. Camaquã, agosto de 2003”.
Finalizando a solenidade, foi entoado, sob o comando da cantora Maria Luiza Benites, o Hino Riograndense e o Hino Tradicionalista. Após, um piquete de cavalarianos da 16ª Região Tradicionalista levou a Chama Crioula até o Forte Zeca Neto, para ser distribuída para todo o Rio Grande do Sul.
Fonte! Chasque resgatado da Rede de Informações da 1ª Região Tradicionalista do Rio Grande do Sul, edição nº 08, de 26 de agosto de 2003.
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