sexta-feira, 5 de junho de 2020

Projeto Marmita Solidária


        Com a chegada da pandemia do Coronavirus (Covid 19), a solidariedade dos gaúchos, em especial dos tradicionalistas, dá vasão maior, se multiplicando em ações que merecem destaque. 

       E o Projeto Marmita Solidária surgiu devido a necessidade em atender os mais carentes com marmitas quentinhas. E tudo começou em um galpão no Parque Harmonia em Porto Alegre e logo em seguida o projeto foi acolhido pelo CTG Estância da Azenha. E o número de voluntários cresceu e o projeto continua em franco crescimento. 


Também fomos informados que fazem parte do projeto as entidades tradicionalistas de Alvorada: o Piquete Parceiros da Tradição (Renato Spaniol) e o Piquete Vô Dino (Wladimir Kuse). E os números que se transformam em solidariedade aos mais necessitados são muito positivos: “nos reunimos três vezes por semana em Porto Alegre no CTG Estância da Azenha, onde preparamos em média 650 marmitas para distribuir para entidades organizadas e moradores de rua. Em Alvorada, todos os sábados preparamos trezentas marmitas, que são distribuídas no Colégio situado no Sítio dos Açudes e no Instituto Kizomba; e na Cooperativa dos Catadores de Viamão”. 

Em Viamão, todas as quartas-feiras, são feitas duzentas quentinhas para os moradores de rua; em Cachoeirinha, a Campeira do CTG Rancho da Saudade elabora e distribui trezentas marmitas aos mais necessitados. Em Alvorada, a partir das 6h da manhã, nos sábados, são elaboradas marmitas para distribuição, por voluntários do projeto, na sede da empresa Automasafaty.
 
De acordo com o levantamento do Projeto, desde o dia 11 de abril foram produzidas e distribuídas 6.481 marmitas quentinhas (até o dia 28 de maio), devendo-se acrescentar mais entre 1500 e 1700 nesta semana e em torno de 1200 a 1500 semanalmente enquanto a pandemia persistir e as doações simplesmente acontecem e quase todas, seja em forma de alimentos não perecíveis, roupas, calçados, cobertores, leite, máscaras, valores em dinheiro, enfim, tudo que possa ser doado, é de forma anônima. 

São as verdadeiras pessoas do bem que fazem o bem sem olhar para quem. São estas pessoas (as que doam e as que são voluntárias deste projeto) que colocam dia após dia em prática o Art. 1º da Carta de Princípios do Movimento Tradicionalista Gaúcho: “Auxiliar o Estado na solução dos seus problemas fundamentais e na conquista do bem coletivo”.

Fonte! Chasque de Valdemar Engroff, publicado na Coluna Tradição e Cultura do Jornal A Semana de Alvorada, na edição do dia 05 de junho de 2020.

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