Desfile farroupilha encerra programação tradicionalista de setembro em Alvorada

Acampamento começou a ser desmontado na segunda-feira, 23/09, e volta em 2020

"Acampamento começou a ser desmontado na segunda-feira, 23/09, e volta em 2020" (Foto: Ramão Alvares)

Na tarde de sexta-feira, 20 de setembro, aconteceram os desfiles temático e campeiro da semana farroupilha. O evento marcou o encerramento oficial da programação tradicionalista na Praça João Goulart – apesar dos eventos seguirem ocorrendo no sábado e domingo. Foram 16 dias de programação oficial, com bailes, penhas e oficinas sendo realizadas nos piquetes.

Em entrevista, o subcoordenador da 1ª Região Tradicionalista, Jair Martins, avaliou o desfile. “Esse ano nós superamos a nossa expectativa. Tivemos uma forte participação dos CTG e dos piquetes, que nos outros não participávamos muito da programação do acampamento. Queremos promover essa integração nos próximos anos, pois achamos importante isso”, relata o alvoradense.

Segundo ele, o desfile foi muito bonito, tanto na campeira quanto na temática. Além disso, aumentou o número de piquetes que participaram do desfile e de outras atividades do acampamento. Pelo levantamento feito, foram 700 pessoas desfilando e apresentando temas como a vida e obra de Paixão Côrtes e a presença da mulher no tradicionalismo. Já o público ultrapassou as duas mil pessoas.

Futuro do acampamento

Foram 54 piquetes que ficaram no acampamento durante esses dias, promovendo atividades e festas. Contudo, para o subcoordenador, ano que vem devem ser mais. Contudo, ele explica que existem empecilhos que impedem a expansão do evento, como o espaço físico limitado da Praça João Goulart, onde o acampamento estava instalado até o último domingo.

Tanto é que o subcoordenador afirma que existem projetos para que, em 2020, um novo local receba os tradicionalistas. “Nosso trabalho é fazer as pessoas aderirem ao nosso movimento. O problema é a limitação de espaço na Praça João Goulart. Nossa ideia é ter uma área maior no ano que vem. Aqui infelizmente a gente está limitada, ainda mais pelo crescimento do acampamento”, explica Martins.

Para o alvoradense, é necessário um espaço maior e ele acredita que a população vai aderir à mudança. “O local foi bom para nós neste ano. Tivemos muito apoio do município. A gente só não pode ficar na tranquilidade. Somos o maior evento da cidade e a comunidade tradicionalista precisa se organizar para conquistar um centro de eventos para desenvolver as nossas atividades”, conclui o subcoordenador. 

Fonte! Chasque publicado nas páginas do Jornal A Semana de Alvorada (RS), na edição do dia 27 de setembro de 2019.