quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Velório de Paixão Côrtes é marcado por homenagens e reconhecimento de legado



O velório do tradicionalista João Carlos D'Ávila Paixão Côrtes, que faleceu nesta segunda-feira (27) aos 91 anos, foi cercado de luto e comoção de familiares, admiradores e integrantes do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). O corpo chegou ao Palácio Piratini por volta das 8h desta terça-feira (28), e as despedidas no Salão Negrinho do Pastoreio estavam reservadas aos familiares. Às 10h, a circulação foi aberta ao público e à imprensa.

Retratado na estátua do Laçador, Paixão Côrtes foi um dos grandes expoentes históricos da cultura gaúcha. Membros de instituições tradicionalistas prestaram várias homenagens ao folclorista ao longo do dia, reverenciando-o com preces e recitais e adornando o ambiente do Piratini com coroas de flores e imagens do ícone gaúcho. O governador José Ivo Sartori esteve presente e manifestou pesar pelo ocorrido.

Paixão Côrtes estava internado no Hospital Ernesto Dorneles há 41 dias, recuperando-se de complicações após cirurgia de fêmur, consequência de uma queda. O corpo do folclorista será velado até as 17h, e o enterro está marcado para as 18h no cemitério São Miguel e Almas, em Porto Alegre.

Em virtude do falecimento, o governo estadual decretou luto oficial de três dias, assim como a prefeitura e a Câmara de Vereadores de Porto Alegre. O mastro da bandeira riograndense segue em meia-haste no Palácio Piratini.

Natural de Santana do Livramento, o compositor, folclorista, radialista e pesquisador da cultura gaúcha era engenheiro agrônomo, mas dedicou-se à pesquisa sobre cultura, hábitos e costumes populares do Rio Grande do Sul. Tornou-se símbolo de Porto Alegre ao servir de modelo, em 1954, para a Estátua do Laçador, do escultor Antônio Caringi. Em 2017, o folclorista anunciou seu afastamento da vida pública.



Fonte! Chasque (posto) publicado nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), edição do dia 29 de agosto de 2018.

Fonte da arte! É do meu grande amigo Léo Ribeiro de Souza, publicado no seu sítio. Abra as porteiras clicando em 

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