sexta-feira, 25 de maio de 2012

DIA 21 DE MAIO RESERVADO A CULTURA

Me encanta saber que há o Dia Mundial do Desenvolvimento Cultural, que me parece ser uma data criada para que os povos parem e reflitam sobre suas origens, sem desmerecer as demais culturas.

Acho correto o que o franceses fazem em relação da sua preservação cultural, cuidando do idioma por exemplo, lá tudo que vem de fora deve ser nacionalizado idiomaticamente e sem duvidas essa é uma excelente fórmula de sustentação cultual de um povo, muito ao contrário do Brasil que venera mais o estrangeiro do que o fruto nacional com exceção do futebol. 

Aqui no Rio Grande do Sul, nós temos a mania de fomentar cultura própria, e felizmente porque se não há tempos seriamos coowboys em vez de gaúchos, e devemos sempre agradecer o que temos culturalmente aos nossos antepassados e aos fabulosos Paixão Cortes, Barbosa Lessa e Glaucus Saraiva, evoluídos espíritos que providenciaram para que não perdêssemos o fio da meada de nossas origens. E como já escreveu Nico Fagundes, “a esses o Estado poderá eternamente agradecer e homenageá-los, mas nunca terá como pagá-los pelo o que eles patrocinaram a nossa cultura”.

Usando um termo da moçada em relação à cultura da terra, digo aliviado que – aqui está tudo dominado, porque é notável ver em todas as esferas sociais o apreço as nossas tradições, inclusive em festas jovens, nas baladas, está em voga a terminologia rio-grandense e sem preconceito tocam o som regional em determinado momento, voluntariamente, coisa que antes de 2000 era vergonhoso. A gurizada do terceiro milênio copiou o ideal dos nossos heróis do presente Paixão, Lessa e Glacus, eles desfilam nossos usos e costumes com naturalidade.

A cultura gaúcha não é mais exclusividade dos CTGs, que merecem todo o nosso respeito e incentivo para que sigam sua missão como células de um movimento cívico, cultural, focado na família, de resgate e transferência dos valores culturais as novas gerações. 

Foi isso que fez hoje as pessoas em geral compreenderam o sonho dos pioneiros que sem revolta, sem escolta, pacificamente, dando de mão na viola, na gaita, na pena e goela, fizeram uma verdadeira revolução cultural no país, garantindo que não perdêssemos nossa identidade, pois o movimento tradicionalista gaúcho é um processo de resistência contra o estrangeirismo e não contra o estrangeiro, contra o modismo e não ao avanço tecnológico, contra, a libertinagem e não a liberdade.

Que o dia mundial do desenvolvimento cultural seja contra o imperialismo e não a soberania cultural dos povos, ao desejo de que ás pessoas sejam do seu jeito e felizes por isso como nós gaúchos somos.

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Fonte! Coluna Regionalismo nº 502, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 22 de maio de 2012.

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