quinta-feira, 24 de setembro de 2015

180 ANOS DA HISTÓRIA FARRAPA

Há 180 anos este jovem Estado da Federação, então Província do Rio Grande do Sul, indignado com a falta de proposito imperial para com os assuntos desta terra, no dia 20 de 1835 desenvolve um levante bélico contra Porto Alegre, dando início a uma revolução que virou guerra, uma peleia que se expandiu por 10 anos com muito sangue e que terminou vitoriosa aos Farroupilhas, pois os imperiais na paz de ponche verde, em troca da repatriação do território, deram tudo o que revoltosos pediram ou melhor quase tudo, porque a liberdade dos escravos só veio em 1888.

A partir de 1835, este recanto brasileiro passou ter mais atenção do poder imperial, em 1845 vieram as primeiras escolas, estradas, política regionalizada, dignidade militar, reconhecimento econômico e social, impulsionando os meios urbanos e seus aspectos culturais.

Mas a vitória não ficou só no campo material daquele momento, se eternizou espiritualmente pelos símbolos de uma república extinta de direito, mas que de fato pelos ideais farroupilhas de justiça e liberdade está viva, ostentando suas cores, brasão e hino, em culto cívico permanente onde esteja um gaúcho, uma gaúcha.

Me atrevo dizer que a os ideais farroupilhas são vencedores de três guerras, da contra o Império, da contra o Estado Novo e da mais moderna, contra a destruição da cultura regional empregada pela globalização que quis suplantar nossos ídolos e valores, pelo estrangeirismo protagonizado na grande mídia.

É exatamente por isso que estamos aqui, escrevendo sobre esse tema, regionalismo, mostrando que no coração dos gaúchos não há espaço para ilusão, mas sobra para a tradição, para a história, o folclore, para a música e a poesia nativa.

Porto Alegre promove o maior acampamento farroupilha de todos os tempos, garantindo cancha as manifestações culturais gaúchas do Brasil, certos de que a guerra de hoje é de doutrina, à fomentar o bem da vida pela arte do canto, do verso, da comunhão, do civismo, do amor, valores descortinado para conscientizar e não para subestimar inteligências, alienando-as.

Para pensar: Já nos serviram suas façanhas heróis farrapos para entendermos o que somos e todos vamos livremente fazer que sirvam de modelo a toda a terra.

Fonte! Coluna Regionalismo, por Dorotéo Fagundes de Abreu desta semana. 

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