domingo, 9 de setembro de 2012

HISTÓRIA, A MESTRA DA VIDA

O Rio Grande do Sul nasceu como trincheira de lutas, laboratório de ideias, manancial de civismo. Assim foi desde a origem. Este bendito chão e esta gente nunca renunciaram a seus princípios e ideologia. Aqui, os fatos aconteceram. Nossa história é real, desde a fronteira móvel, os combates heroicos, os gestos humanitários, a honra lavada com sangue, a coragem cívica. Convicção sem soberba. Fé sem fanatismo. Determinação sem selvageria. Luz, razão e civilidade. Lei e justiça. Sonhos feito esperança. Esperança feita realidade. Nossa história, que não é de anjos nem de santos, mas de mulheres e homens que souberam agir, fazer, ser, com tal força que em menos de dois séculos transformaram este "garrão" da Pátria num estado nacionalista, desenvolvido, com história. Cantamos nosso hino com convicção. Falamos do passado com orgulho. Nossa reverência ao Rio Grande não é feita de palavras. Exercitamos princípios, exemplos, generosas lições. Prosseguimos na tropeada da nobilíssima causa.

Tradicionalismo é luta permanente pela liberdade de consciência, vocação no futuro, convivência com dignidade, igualdade de oportunidades, sem distinções de classe, sectarismo de gênero, raça. Assim deve ser o Rio Grande do Sul, para ser digno de seu passado. O arcadismo dos interesses subalternos, dos privilégios pessoais, do desinteresse público, o Rio Grande sepultou no antanho, com uma história de lutas e sofrimentos, cicatrizes de batalha, untadas pelo dever cumprido.

Somos hoje, sob a orientação do MTG, guardas do tesouro farroupilha, constituído de ideias, crenças e valores, inteligentemente reunidos por Glauco Saraiva em nossa Carta de Princípios. Esse patrimônio é moral e espiritual, expressão de vivência, atitude, conduta. Bálsamo do povo gaúcho, admirado pelos irmãos brasileiros, sentimento que serena a alma tradicionalista. Guarda-fogo cujas brasas jamais se apagam, mesmo quando na aparência das cinzas, nas horas de calmaria. Temos o caminho, o exemplo, e as lições do passado, façamos por merecê-los, sem os riscos e os perigos de então. Não precisamos perguntar por quem os sinos dobram! Pela verdade, paz e justiça!

Fonte! Chasque de Jarbas Lima, publicado nas páginas do Correio do Povo de Porto Alegre - RS, na edição do dia 09 de setembro de 2012.

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